Hilab | 23 dez 2021
A gravidez indesejada tende a ser um receio constante para pessoas com vida sexual ativa. Por conta disso, quando um casal mantém relações sexuais sem preservativo, ou quando acontece algum acidente – como a camisinha estourar, por exemplo – um dos métodos contraceptivos imediatamente procurados é a pílula do dia seguinte.
Neste artigo, você vai conhecer melhor a pílula do dia seguinte e seus efeitos no corpo da mulher, bem como entender melhor quando e como usá-la da forma correta.
A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, usado quando os métodos tradicionais falham. Geralmente é utilizada quando o preservativo rasga ou estoura, ou quando a mulher esquece de tomar o anticoncepcional, tendo uma lacuna em seu calendário.
Na prática, esse é um medicamento usado após uma relação sexual desprotegida, a fim de evitar a gravidez. É recomendado que a pílula seja usada imediatamente após a relação sexual: se o intervalo for muito longo, aumentam as chances dela não surtir o efeito esperado.
A pílula do dia seguinte é um composto de hormônios combinados que, quando administrados, causam grande impacto no sistema reprodutor feminino. De forma leiga, podemos dizer que ela é como uma “bomba” hormonal.
A função do medicamento é dificultar a movimentação do espermatozoide dentro do útero, bem como inibir ou atrasar a ovulação. Em termos simples, seu funcionamento visa impedir que o espermatozoide e o óvulo se encontrem para que ocorra a fecundação.
Existem dois tipos diferentes de pílulas do dia seguinte, tanto em composição quanto em forma de utilização. O primeiro tipo é conhecido como método de Yuzpe, consistindo em uma combinação de anticonceptivos hormonais – um estrogênio e um progestágeno sintético.
O segundo tipo, que é o mais utilizado e recomendado atualmente, é o progestágeno levonorgestrel. Ele é melhor que o método de Yuzpe por não conter estrogênio, o que resulta em menos efeitos colaterais. De forma simplificada, a base da pílula do dia seguinte é a progesterona, um hormônio feminino que, ao ser administrado em grandes quantidades, pode inibir a ovulação.
Ambos os tipos de pílulas, em especial o levonorgestrel, são vendidos em farmácias em pacotes com uma ou duas pílulas. Não há diferença além da apresentação: o medicamento possui o mesmo efeito. A real diferença é que a versão de duas pílulas exige que a paciente tome uma pílula a cada 12 horas.
A pílula do dia seguinte deve ser usada imediatamente após uma relação sexual não protegida – especialmente nas primeiras 12 ou 24 horas após o ato sexual. Quanto mais tempo se passar, menos eficaz será a pílula. Veja o infográfico a seguir para entender melhor:
É importante destacar que anticoncepcional e pílula do dia seguinte não são a mesma coisa. Os anticoncepcionais são administrados em doses normalizadas para uso diário recorrente. A pílula do dia seguinte, por sua vez, é um contraceptivo de emergência, para ser usado em situações específicas (principalmente se a mulher não faz uso de anticoncepcionais). O uso emergencial da pílula não substitui o anticoncepcional, que deve continuar sendo usado regularmente.
Por conta de sua enorme carga hormonal, a pílula do dia seguinte pode causar diferentes efeitos colaterais na mulher, sendo eles:
Se a mulher vomitar até três horas após ingerir a pílula, é indicado que ela tome outra imediatamente, para garantir que o medicamento não foi expelido. Isso vale apenas para este quadro específico.
Sim, um dos efeitos colaterais da pílula é causar uma alteração temporária no ciclo menstrual – podendo atrasar a menstruação ou mesmo adiantá-la. O mais comum é um atraso de 5 a 7 dias na menstruação. Se o atraso for maior do que 7 dias, é recomendado que a mulher faça um exame de gravidez para verificar se a pílula realmente funcionou.
A pílula não é recomendada para casos específicos, principalmente para mulheres com suspeita de gravidez e durante a amamentação. As demais contraindicações são as mesmas da pílula anticoncepcional comum: o uso não é recomendado para mulheres com histórico ou risco de trombose, com distúrbios metabólicos, ou que sofram de insuficiência hepática.
A pílula também não é recomendada para mulheres que estejam fazendo tratamentos com medicações que podem alterar sua eficácia, entre elas: barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, ritonavir, rifabutina e griseofulvina.
Além disso, não se deve usar a pílula continuamente, como se fosse um método anticoncepcional tradicional. Seu uso contínuo aumenta os riscos e gravidade dos efeitos colaterais, além de comprometer sua eficácia. Para uso contínuo, a mulher deve usar métodos anticoncepcionais recomendados por seu ginecologista.
Não é possível saber imediatamente se a pílula funcionou ou não. As únicas formas de se saber são: esperar o próximo ciclo menstrual. Se houver menstruação (lembrando que é possível que o medicamento cause atrasos), então a pílula funcionou.
Caso a menstruação não desça, recomenda-se que a mulher faça um teste de gravidez cerca de 5 a 7 dias após ter feito uso do medicamento.
Quando a mulher ingere a pílula, ela age de diferentes formas, dependendo do momento do ciclo menstrual em que foi administrada. Se for usada antes do período de ovulação, o medicamento impede ou retarda em vários dias este processo.
Se usada após a ovulação, a pílula faz com que a mucosa cervical, que reveste as paredes internas do útero, torne-se mais espessa e hostil para os espermatozoides, que têm mais dificuldade em se mover para chegar ao óvulo. Neste cenário, a ideia é impedir que o espermatozoide encontre o óvulo.
Devido às alterações causadas no útero, existem muitas dúvidas sobre o impacto que a pílula causa, ou mesmo se ela é abortiva. A resposta é: não, a pílula do dia seguinte não é abortiva, nem oferece riscos a um óvulo já fecundado ou a um embrião que já esteja em desenvolvimento.
Lembre-se: a pílula age sempre para tentar impedir que a fecundação ocorra. Se ela já tiver ocorrido, o medicamento não irá causar aborto nem impedir a gravidez de seguir seu curso natural.
Os efeitos da pílula de emergência duram pouco tempo, se enfraquecendo algumas horas após ser tomada. Estima-se que, após 48 horas, a pílula já terá perdido grande parte de sua eficácia.
A função da pílula do dia seguinte é impedir a fecundação do ato sexual imediato. Por isso é recomendado que seja usada o mais rápido possível após uma relação sexual desprotegida. Por este fator emergencial, a pílula não continua agindo no corpo impedindo a gravidez em relações sexuais seguintes. Isso quer dizer que, se uma mulher tomar a pílula e um dia depois voltar a ter relações sexuais sem proteção, ela ainda correrá o risco de engravidar.
Apesar da pílula ser muito efetiva, ela não possui 100% de eficácia em impedir a gravidez. Diferentes estudos apontam diferentes índices de sucesso e falha, mas é seguro dizer que, se for tomada em até 24 horas após a relação sexual, há apenas 1% de chance de ela falhar. Se utilizada dentro de 72 horas (três dias), o potencial de falha sobe para 5%.
Deve-se levar em consideração as diferenças nos medicamentos, como o método Yuzpe e o levonorgestrel, que possuem diferentes índices de falhas. De qualquer forma, a via de regra é: quanto mais tempo a mulher demorar para tomar a pílula, maior será a taxa de falha.
Apesar da pílula tornar muito mais difícil a ocorrência de uma gravidez, ainda é possível. Trocando em miúdos o exemplo das porcentagens de falha de 5% em até 72 horas que mencionamos acima: de 100 mulheres que usarem a pílula em até 72 horas, é possível que 5 delas acabem engravidando.
Apesar da pílula ser extremamente eficaz quando usada em até 24 horas após a relação sexual, ela não é infalível. Por isso, o ideal é tomar a pílula o mais rápido possível para ficar dentro das maiores chances de sucesso, que estão entre 12 e 24 horas após o ato sexual.
No vídeo a seguir, tiramos as principais dúvidas sobre o contraceptivo de emergência:
A mulher deve fazer um teste de gravidez sempre que suspeitar que pode estar grávida. As principais suspeitas são o atraso da menstruação e enjoos. Como este pode ser um momento de insegurança e vulnerabilidade para a mulher, ela pode realizar o exame laboratorial remoto de Beta hCG, por exemplo, que entrega resultados rápidos e confiáveis sem expor a paciente.
Resumindo, a pílula do dia seguinte é vendida em farmácias sem a necessidade de receita médica, ou seja, é acessível de forma rápida e fácil. Apesar disso, o ideal é que a mulher procure seu ginecologista de confiança para fazer uso de outros métodos contraceptivos, deixando a pílula do dia seguinte como um plano B, que deve ser utilizado somente em emergências.
E, se você está com uma suspeita de gravidez, não fique na dúvida. Fale conosco, encontre nosso parceiro mais próximo e faz um Hilab!
Ministério da Saúde. Anticoncepcional de Emergência: Perguntas e respostas para profissionais de saúde. Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno3_saude_mulher.pdf>. Acessado em 18 de dezembro de 2021.
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Pílula do dia seguinte não pode ser usada com frequência. Disponível em <https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/201-pilula-do-dia-seguinte-nao-pode-ser-usada-com-frequencia>. Acessado em 18 de dezembro de 2021.
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