Hilab | 06 dez 2021
Nosso corpo possui diversas glândulas que produzem hormônios e substâncias essenciais para o pleno funcionamento do organismo. Uma dessas glândulas, a tireoide, pode, de forma bastante comum, apresentar alterações que causam o hipertireoidismo e hipotireoidismo. O TSH alto pode ser um dos indicadores de hipotireoidismo.
O hipotireoidismo é uma doença muito comum, que afeta cerca de 1 a cada 10 pessoas no Brasil – principalmente mulheres acima dos 45 anos: há 15% de chance de indivíduos desse grupo apresentarem a doença. Além disso, dados da pesquisa Hipotireoidismo em Foco, de 2019, apontam que 25% das pessoas que têm hipotireoidismo não buscam qualquer tratamento para a doença. Para piorar, 4,7 milhões de brasileiros nem sabem que têm a doença.
Mas o que significa TSH alto? E o que fazer se você se deparar com este resultado em um exame de sangue? Vamos entender o que é isso, o que isso significa e como você deverá tratar essa condição.
A tireoide é uma glândula localizada abaixo da laringe, que produz os hormônios T3 e T4, responsáveis pelo metabolismo do corpo. Ela é controlada por outra glândula, a hipófise, que fica no cérebro, e é a responsável pela produção do TSH, o hormônio estimulador da tireoide.
O TSH que é produzido pela hipófise ativa as funções da tireoide, sendo produzido nas quantidades necessárias para manter o bom funcionamento do organismo.
Alterações no nível de TSH no sangue podem ser indicativos de problemas na tireoide. O TSH baixo indica que a tireoide está produzindo os hormônios T3 e T4 em excesso. Assim, a hipófise passa a produzir menos TSH para desestimular a produção desses dois hormônios e estabilizar os níveis no corpo.
Já um nível TSH elevado pode indicar que a tireoide está produzindo seus hormônios em baixa quantidade. Isso é um indicativo de hipotireodismo, doença mais comum que atinge a glândula.
O vídeo abaixo explica de forma bem fácil de entender o que é o TSH e o que significa o TSH alto:
Hipotireoidismo é a deficiência de hormônios tireoidianos, ou seja, é uma condição em que a tireoide não consegue produzir as quantidades necessárias dos hormônios T3 e T4 para o pleno funcionamento das atividades metabólicas e energéticas do organismo.
Neste quadro, mesmo com a produção do hormônio TSH, a tireoide não consegue funcionar de forma correta, o que desencadeia uma deficiência hormonal.
O hipotireidismo é a doença mais comum que acomete a tireoide, sendo especialmente frequente em mulheres e pessoas com mais de 60 anos. Existe ainda uma condição chamada hipotireoidimo subclínico, que ocorre quando os níveis de TSH estão altos, porém os indicadores de T3 e T4 estão normais.
O hipotireoidismo pode ser causado por diferentes fatores – mas é importante deixar claro que o TSH alto não é uma de suas causas, mas um indicador do quadro. Entre os principais motivos para o surgimento da doença, estão condições que afetam diretamente a glândula. Uma das mais comuns é a Tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que faz com que o próprio corpo ataque a tireoide, danificando ou destruindo as células e comprometendo a produção do T3 e T4.
Outras causas são doenças inflamatórias na tireoide e medicamentos que afetam a produção de hormônios, como antidepressivos; cirurgias, exposição à radiação e até mesmo o tratamento do hipertireoidismo.
Por fim, a doença pode ser causada por deficiência de iodo. Este micronutriente é fundamental na produção dos hormônios tireoideanos, pois eles levam 3 (T3) ou 4 (T4) átomos de iodo em suas moléculas. No Brasil a carência de iodo é suplementada pelo sal de cozinha e pelas farinhas, que trazem pequenas quantidades de iodo em sua composição.
No hipotireoidismo subclínico, o paciente geralmente não apresenta sintomas, pois ainda há T3 e T4 disponíveis da lise celular. Já no hipotireoidismo clínico, o paciente poderá apresentar uma diversa gama de sintomas como:
O diagnóstico de hipotireoidismo é bem simples: basta um exame de sangue para confirmar se o paciente tem ou não a doença. Através da coleta da amostra, dois exames fornecem esse resultado: o exame de TSH e o exame de T4 livre. Há ainda exames mais aprofundados, capazes de identificar a causa e a existência da tireoidite autoimune, que são os exames de Anti-TPO e Anti-Tg – e deverão ser feitos de acordo com a recomendação médica.
A Hilab oferece em seus Testes Laboratoriais Remotos (TLRs), o exame de dosagem de TSH, realizado através de uma punção digital (um furinho na ponta do dedo) para a coleta do sangue. Em apenas 20 minutos, o paciente recebe um laudo assinado eletronicamente por um especialista via e-mail ou SMS.
O exame de TSH analisa a quantidade deste hormônio identificada em uma amostra de sangue. Quando há uma quantidade alta de TSH, há a possibilidade de hipotireoidismo.
O resultado deste exame deve ser analisado com base nos seguintes valores de referência:
O exame de T4 livre avalia a quantidade do hormônio T4 presente na corrente sanguínea. Os níveis normais de T4 livre estão entre 0,9 e 1,8 ng/dL. Quando o exame identifica valores abaixo desta margem, significa que a tireoide não está produzindo o T4 livre na quantidade necessária para o corpo, o que pode ser um indicativo de doença tireoideana.
Os exames de anti-TPO (anti-tireoide peroxidase) e anti-Tg (anti-tireoglobulina) são capazes de identificar a causa e a existência da tireoidite autoimune, principalmente a já mencionada Tireoidite de Hashimoto. Entretanto, entre 10 e 15% dos pacientes com Hashimoto podem apresentar testes negativos para a presença dos anticorpos.
Se você descobrir que está com TSH alto, não se desespere. Esta condição, sozinha, não é suficiente para diagnosticar uma doença na tireoide. O que realmente vai oferecer um resultado conclusivo é a verificação do funcionamento da glândula e dos seus níveis de produção dos hormônios T3 e T4.
Caso receba o diagnóstico de TSH elevado, procure seu médico, que provavelmente vai solicitar mais exames para verificar mais a fundo como estão as condições da hipófise e da tireoide. Caso seja confirmado um caso de hipotireoidismo, seu médico estará apto a oferecer o tratamento adequado para sua condição.
O tratamento do hipotireoidismo é feito por meio de medicamentos para reposição dos hormônios que estão “faltando”, como a levotiroxina, um medicamento sintético que substitui o hormônio T4 que a tireoide não consegue produzir.
A dosagem da levotiroxina depende da situação do paciente: são necessários exames de TSH para fazer a medição correta da dose. Geralmente o tratamento é de longo prazo: o paciente fará uso da levotiroxina em comprimido todos os dias pelo resto de sua vida. Há casos de hipotireoidismo temporário – causado por reações a outros medicamentos ou por alterações hormonais que podem ocorrer durante a gravidez. Nesses casos, não é necessário fazer tratamentos, pois a taxa hormonal se autorregula após algum tempo.
O estado da tireoide pode mudar com o tempo, podendo haver melhora ou piora em seu quadro. Por isso, parte do tratamento envolve refazer o exame de TSH quando necessário, para que a dosagem correta de levotiroxina seja receitada. Lembre-se: usar medicamentos sem receita, ou sem a posologia correta pode causar outros problemas à saúde.
Medscape. Hypothyroidism. Disponível em:<https://emedicine.medscape.com/article/122393-overview>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.
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Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Entendendo a Tireoide: Hipotireoidismo. Disponível em: <https://www.endocrino.org.br/entendendo-a-tireoide-hipotireoidismo/>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.
Sgarbi, Jose A. et al. Consenso brasileiro para a abordagem clínica e tratamento do hipotireoidismo subclínico em adultos: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia [online]. 2013, v. 57, n. 3 [Acessado 6 Dezembro 2021] , pp. 166-183. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0004-27302013000300003>.
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