Hilab | 28 fev 2022
A vacina da Pfizer é uma das principais no combate à COVID-19, no Brasil. O imunizante é o mais aplicado diariamente, por conta da aplicação da dose de reforço (ou terceira dose) na população.
Esta vacina foi desenvolvida pelo Laboratório Pfizer/BioNTech e utiliza uma tecnologia de RNA mensageiro sintético (mRNA), que codifica a proteína S do vírus Sars-Cov-2. Ou seja, esse mRNA sintético ensina ao nosso corpo como produzir as proteínas encontradas na superfície viral, auxiliando o sistema imunológico na produção dos anticorpos contra o vírus que causa a COVID-19.
Mas afinal qual é a eficácia da vacina da Pfizer? E as reações, quais são e como aliviá-las? A vacina da Pfizer é segura e eficaz para crianças? Continue a leitura deste artigo e tire suas dúvidas.
Sim. Segundo a Anvisa, a vacina da Pfizer teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da agência, que concedeu o primeiro registro definitivo para imunizantes contra a Covid-19 nas Américas.
Além disso, outros estudos feitos ao longo dos últimos dois também colocaram a segurança e a prova. Antes mesmo de ser aprovada em países como o Reino Unido e os EUA, a vacina Pfizer foi testada em mais de 70 mil pessoas nos ensaios clínicos de fase 3.
Quanto à eficácia, a vacina Pfizer/BioNTech reduz os casos de covid em cerca de 95% das pessoas imunizadas. E os dados mais recentes dão conta de que o imunizante também traz mais segurança para as crianças contra a COVID-19.
Em um ensaio clínico que incluiu mais de 2,2 mil crianças, a Pfizer diz que duas doses de seu imunizante, administradas com três semanas de intervalo, geraram um alto nível de anticorpos neutralizantes, comparável ao nível observado em crianças mais velhas que recebem uma dose mais alta da vacina.
A aplicação das duas doses da vacina da Pfizer é capaz de proteger a população das variantes da COVID-19, como a gama e a delta. Contudo, com a chegada da ômicron, é recomendada uma dose de reforço (3ª dose), segundo a própria fabricante.
Um estudo mostrou que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses. A resposta imunológica induzida pela vacina conta com outros mecanismos de defesa como a ativação de células de defesa do organismo, os chamados linfócitos T. Por isso, segundo a Pfizer, as pessoas vacinadas ainda podem estar protegidas contra formas graves da doença.
As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas.
Todas essas reações são passageiras, aparecendo e sumindo em até 48 horas após a aplicação. Por isso, caso você tenha reação, não se preocupe: efeitos colaterais são esperados.
Procure monitorar os sintomas até seu desaparecimento e em caso de persistência, busque ajuda médica para investigar se você não foi infectado nesse meio-tempo.
Para aliviar os sintomas, no geral, descanse, hidrate-se e mantenha uma boa alimentação. Confira algumas orientações de acordo com cada sintoma:
A realização de exames sorológicos após a vacinação não é recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) por diversos motivos. Para começar, ainda não se sabe qual a quantidade de anticorpos que garante a imunidade, de modo que um resultado positivo (para a presença de anticorpos) pode não indicar que o indivíduo está realmente protegido. Além disso, um resultado não reagente (negativo) pode ser um falso negativo.
Por fim, o teste sorológico foi criado para identificar anticorpos, mas não oferece informações sobre células de memória – que criam anticorpos conforme a necessidade – ou linfócitos T, outro importante componente das defesas antivirais do nosso organismo que deve ser levado em conta.
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Agência Brasil – Anvisa concede registro definitivo para a vacina da Pfizer disponível em: <https://www.google.com/amp/s/agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-02/anvisa-concede-registro-definitivo-para-vacina-da-pfizer%3famp> acesso em 28 de fevereiro de 2022
Pfizer. Disponível em: <https://www.pfizer.com.br/sua-saude/covid-19-coronavirus/covid-19-principais-perguntas-respostas-sobre-vacina-pfizer-e-biontech>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2022.
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