Nicholas Rosa | 22 fev 2023
Você faz parte dos 10% da população que tem medo de tirar sangue para fazer exames? Ou então, tem pavor de falar em falar de tomar vacinas? Seja pelo receio da agulha ou por achar que irá doer? Saiba que essa situação é mais comum do que imagina.
Trata-se de uma fobia, ou seja, um medo irracional ou exacerbado do estímulo. Quando o gatilho deste problema são agulhas, damos a ele o nome de aicmofobia ou tripanofobia.
Muitos indivíduos que apresentam fobias evitam qualquer contato com as situações que provoquem o medo, seja para fugir do sofrimento e ansiedade, ou então por considerá-las constrangedoras. No entanto, esse comportamento pode gerar prejuízos à saúde do indivíduo, pois negligenciam cuidados e monitoramentos básicos, que são de suma importância para garantir uma melhor qualidade de vida ou um diagnóstico mais assertivo.
Existem alguns métodos que podem ser utilizados por quem tem aicmofobia na hora de fazer exames de sangue. Confira a seguir:
Compartilhe seu medo com o profissional da saúde que irá fazer a coleta de sangue, pois assim ele poderá se preparar para realizar o procedimento, com o acolhimento adequado, visando lhe tranquilizar a cada etapa.
Se colocar em um ambiente confortável irá auxiliar a enfrentar a situação para coleta. Portanto, pesquise por locais de confiança, que tenham profissionais preparados para lidar com sua fobia.
Aliás, sabia que a Hilab tem tudo para ser esse lugar? Além de contarmos com ótimos índices de satisfação dos nossos pacientes, nossos exames são feitos com coleta por punção capilar. Essa técnica faz apenas um furinho na ponta do dedo e tira só algumas gotas de sangue para análise. Pode ser uma ótima alternativa para quem tem medo de agulha ou de tirar sangue.
Muitas vezes, estar ao lado de alguém em quem confiamos nos ajudar a ter mais confiança para enfrentar situações de estresse. Por isso, se possível, vá para a coleta acompanhado de alguém que te auxilie nesse momento.
Conversar com o profissional sobre assuntos triviais, por mais que sejam aleatórios pode ajudar a aliviar a tensão do momento, deixando-o mais suave e leve. Mas como disse antes, lembre-se de avisar o profissional que tem medo de tirar sangue, bem como de que irá falar um pouco para desviar o foco.
Outra forma de empregar esse método é focar a visão em um ponto fixo, desviando o contato direto com a agulha.
Um dos sintomas da fobia é a respiração rápida e a taquicardia. Uma boa saída para com essa situação é identificar quando ela começa e tentar controlá-la, respirando fundo e diminuindo o ritmo. Isso pode até amenizar outros sintomas, como:
Por fim, busque ajuda de um profissional. Um psicólogo é a pessoa mais indicada para te auxiliar para encarar e ressignificar o medo de tirar sangue e outros estímulos aversivos. Ele trará abordagens terapêuticas para lidar com aicmofobia, que já foram estudadas pela comunidade científica e apresentaram resultados na prática.
Como já dissemos antes, nossa metodologia de coleta gera menor exposição à agulha, podendo auxiliar no processo para retirada da amostra. O processo é muito simples, menos invasivo e possui a mesma qualidade da amostra intravenosa (aquela feita no braço). Encontre o Hilab mais próximo de você e descubra como funciona a nossa experiência.
Mendonça AB, Pereira ER, Magnago C, Silva RMCRA, Martins AO. Nursing process for a patient with needle phobia: a case study. Rev Bras Enferm. 2020;73(4):e20190095. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/reben/a/mzjQxjWCsYqfvQLGRkvjsMd/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em: 20 de março de 2023.
ARAUJO, Neuraci Gonçalves de. Fobia específica: passo a passo de uma intervenção bem-sucedida. Rev. bras.ter. cogn. [online]. 2011, vol.7, n.2 [citado 2023-03-20], pp. 37-45 . Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872011000200007&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1808-5687.
Nicholas é psicólogo, pós-graduando em gestão estratégica de pessoas e especialista em gestão de recursos humanos. Faz parte da equipe de Recursos Humanos da Hilab. Tem como paixão treinar e desenvolver pessoas, atua para contribuir para que elas possam ser a melhor versão delas.
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