Exame de Anti-HCV: detecção da Hepatite C
Entenda como funciona e por que fazer o exame imunocromatográfico que avalia se o indivíduo está imune ao vírus da Hepatite C.
Entenda como funciona e por que fazer o exame imunocromatográfico que avalia se o indivíduo está imune ao vírus da Hepatite C.
A Hepatite C aguda apresenta, em geral, evolução subclínica. Ou seja, a maior parte dos pacientes não desenvolve sintomas, o que dificulta o diagnóstico. Normalmente, a doença somente é descoberta em sua fase crônica.
O exame Anti-HCV Hilab é um Point-of-Care para detecção qualitativa de anticorpos contra o vírus da Hepatite C em amostras de sangue coletadas na ponta do dedo, um método rápido e indolor.
O resultado de uma reação química da amostra é digitalizado e verificado por nossa inteligência artificial, antes de ser analisado por um profissional de saúde. O laudo é enviado por e-mail e SMS.*
O exame é recomendado para pacientes com suspeita de infecção pelo vírus da Hepatite C (HCV), um vírus transmitido principalmente por meio do contato com sangue contaminado.
Os anticorpos Anti-HCV são importantes para caracterizar contato prévio com o vírus da Hepatite C, principalmente em pacientes com idade superior a 40 anos, uma vez que a maior concentração de casos da doença está entre a população com 40 anos ou mais.
*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados.
Segundo o Ministério da Saúde, existem grupos que devem ser testados de forma periódica, no mínimo uma vez ao ano ou em intervalo menor, se indicado:
De acordo com o protocolo também devem ser testadas uma única vez pessoas com idade igual ou superior a 40 anos, pacientes ou profissionais de saúde que tenham frequentado ambientes de hemodiálise em qualquer época, pacientes com diabetes, entre outros.
Analitos detectados: Anticorpos contra o vírus da Hepatite C.
Método: Imunocromatografia.
Tipo de Amostra: Sangue total, soro ou plasma.
Tempo total até a liberação do laudo: 20 minutos.
Especificidade: >99%
Sensibilidade: >99%
Para realizar o exame é necessário que o paciente leve um documento oficial com foto.
Indica ausência de anticorpos contra o vírus da Hepatite C. No entanto, é importante considerar a janela imunológica. O exame Anti-HCV Hilab detecta a infecção 30 dias após o contágio. Caso a suspeita persista, é necessário repetir o exame.
Indica que houve contato prévio com o vírus. Uma vez que não é possível diferenciar, com os testes de triagem, os casos de cura dos crônicos (quando a infecção persiste por mais de 6 meses), o paciente deve procurar um centro de saúde para realizar um exame de biologia molecular.
Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação.
A Hepatite C é uma infecção causada pelo vírus C da hepatite (HCV). Diferente da Hepatite B, não é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível, uma vez que a transmissão sexual do HCV é pouco frequente. No entanto, entre homens que fazem sexo com homens (HSH) e na presença da infecção pelo HIV, a via sexual deve ser considerada para a transmissão do HCV.
A maior parte dos casos não apresenta sintomas. Quando estes estão presentes, são inespecíficos como: anorexia, mal-estar e dor abdominal.
Não existe vacina contra a Hepatite C. Desta forma, para se prevenir, é preciso tomar alguns cuidados como:
O tratamento da Hepatite C depende do tipo do vírus e do comprometimento do fígado. Por isso, é necessário realizar um exame de triagem e, caso o resultado seja reagente (positivo), procurar um centro de saúde para realizar exames específicos, como biópsia do fígado nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular. Existem centros de assistência do Sistema Único de Saúde que disponibilizam tratamento para a Hepatite C em todos os estados do país.
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. 68 p.