Testes de COVID-19 em aeroportos: saiba como funciona

A pandemia do Covid-19 mudou a vida de todos nós em diversos aspectos. A máscara passou a fazer parte do nosso dia a dia, bem como o álcool em gel. Palavras como lockdown e distanciamento social entraram para o nosso vocabulário. Deixamos de passear, visitar nossos amigos e familiares, ir ao cinema e viajar.

Por falar em viajar, o turismo foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia: com países fechando suas fronteiras e restringindo a entrada de estrangeiros, houve um baque considerável no volume de viagens internacionais em todo o mundo.

Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), nos primeiros oito meses de 2020 houve uma queda de 70% no número de viagens internacionais. Isso representa 700 milhões de turistas deixando de viajar – e 730 bilhões de dólares que não movimentaram o turismo global.

Estamos falando apenas de turistas, mas não devemos esquecer que existe muita gente que precisa viajar por conta do trabalho. O fluxo de viajantes foi reduzido, mas ele ainda existe. Aí surge uma questão importante: como garantir a saúde dessas pessoas em meio a uma pandemia?

Viajar durante a pandemia é seguro?

A indicação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é que viagens internacionais não essenciais sejam evitadas durante a pandemia. Porém, existem pessoas que não podem deixar de viajar, pois seu sustento depende de negócios e atividades de âmbito internacional.

Nos casos em que a viagem precisa ser feita, é fundamental que os protocolos de segurança sejam obedecidos. Isso contribui com a segurança de todos: do próprio indivíduo, dos demais passageiros, dos profissionais que atuam em aeroportos e  até de pilotos, comissários e tripulantes em geral que trabalham a bordo.

Os protocolos, em geral, são aqueles que a gente já conhece: utilizar máscaras reutilizáveis ou descartáveis cobrindo boca e nariz, manter as mãos higienizadas com água e sabão ou álcool em gel 70%, manter uma distância mínima de 2 metros das outras pessoas, evitar tocar nas mucosas dos olhos, do nariz e da boca e não compartilhar itens de uso pessoal. O viajante também deve evitar aglomerações e estar ciente da situação sanitária (e das restrições vigentes) no país de destino.

Exigência de testes de Covid-19 em aeroportos

Para quem precisa viajar durante a pandemia, a solução encontrada por governos, companhias aéreas e autoridades alfandegárias de diversos países foi a exigência da apresentação de um teste negativo de Covid-19 antes do embarque, atestando que a pessoa não está contaminada.

Como a situação da pandemia é diferente de um país para outro, existem diferentes protocolos de segurança vigorando em cada país. Em geral, os países que exigem o laudo negativo da doença aceitam o resultado do teste RT-PCR, que precisa ter sido emitido no máximo 72 horas antes do embarque para ter validade.

A lista de países que exigem o teste é grande: África do Sul, Austrália, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Egito, Emirados Árabes, Equador, Espanha, Irlanda, Paraguai e Tailândia são apenas alguns dos países que aderiram à causa, para proteger seus próprios cidadãos de uma nova onda de contaminações.

A fim de evitar novos focos de contaminação e colapsos em seus sistemas de saúde, certos territórios exigem até que uma quarentena seja feita em outro país. É o caso dos Estados Unidos e do Japão, por exemplo: o brasileiro que quer entrar nos EUA precisa ficar 14 dias no México, que é um país que não exige exame negativo. O passageiro também deve preencher uma ficha, que atesta que ele fez um teste negativo ou já se recuperou de uma infecção antiga do coronavírus.

Outras opções de países para passar essa quarentena obrigatória imposta pelo governo dos EUA incluem Turquia, Etiópia, Sérvia e Albânia. Parece meio fora de mão, mas nenhum deles exige exame negativo e todos possuem facilidades para quem está “só de passagem” rumo aos Estados Unidos.

Vale ressaltar que o Brasil também exige o diagnóstico negativo para a doença. Desde 17 de dezembro de 2020, a Portaria nº 648/2020 do Governo Federal exige a realização de testes de Covid-19 para brasileiros ou estrangeiros que ingressarem no Brasil, provenientes de outros países. O exame deve ser entregue junto da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), documento que visa esclarecer a situação de saúde do viajante antes do embarque.

Embora o teste negativo de Covid-19 seja exigido principalmente em voos internacionais, alguns voos domésticos também podem requerer o teste, principalmente em destinos que tenham um sistema de saúde frágil e podem controlar o acesso dos turistas. Um exemplo é Fernando de Noronha: o arquipélago que é um dos principais cartões-postais do Brasil já exige o teste RT-PCR negativo dos visitantes. Outros destinos turísticos nacionais populares, como os Lençóis Maranhenses, também aderiram à estratégia.

Situação dos testes de Covid-19 em aeroportos pelo mundo

Com o teste de Sars-CoV-2 passando a ser obrigatório antes do embarque, aeroportos de todo o mundo passaram a contar com uma nova parada obrigatória: um local para realização de testes de Covid-19. O serviço é terceirizado, coordenado por algum laboratório de análises clínicas ou em parceria com algum hospital.

Quem viaja no “novo normal” já pode realizar testes para a Covid-19 direto no aeroporto em diversos países da Europa, África, Ásia, América do Norte e América do Sul. Isso, obviamente, acrescenta um novo gasto para o passageiro: a flutuação de preços varia consideravelmente conforme o país e o laboratório que realiza o procedimento.

Pensando em oferecer mais comodidade para seus clientes, diversas companhias aéreas estão fazendo parcerias e convênios com laboratórios e oferecendo facilidades para os clientes que optarem pelo “combo” de passagem aérea + teste de Covid-19. A prática já pode ser vista em muitos países, e pode facilitar (um pouco) a vida do passageiro.

A SKytrax, organização internacional que monitora o transporte aéreo, realizou um estudo em 77 aeroportos de diferentes partes do globo. Usando o dólar norte-americano como moeda padrão, descobriu-se que o exame RT-PCR no aeroporto de Kansai, em Osaka, no Japão, é o mais caro do mundo (US $404), seguido por Helsinque, na Finlândia (US $317). O Brasil é representado por São Paulo na pesquisa: o exame por lá custa US $61.

A organização responsável pela pesquisa criou até uma avaliação para ilustrar o índice de segurança de dezenas de aeroportos no que diz respeito aos protocolos de combate ao Covid-19. O índice vai de 5 estrelas (aeroportos que entregam o máximo em termos de higiene e respeito aos protocolos) até o nível mais baixo (2 estrelas), reservado aos aeroportos que possuem baixos padrões de higiene e não atendem aos padrões mínimos de segurança. Alguns aeroportos brasileiros aparecem com 3 estrelas no ranking.

Testes de Covid-19 em aeroportos brasileiros

Alguns dos principais aeroportos brasileiros já estão preparados para a realização dos testes de Covid-19 antes dos passageiros embarcarem. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo, que é um dos mais movimentados da América Latina, oferece 3 diferentes opções de testagem contra a Covid-19.

Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Fortaleza são outras capitais que já contam com locais terceirizados para a realização dos exames dentro de seus aeroportos, em um esforço pensado para facilitar a vida dos passageiros. Apesar da conveniência dos testes de Covid-19 em aeroportos, uma coisa ainda pega muita gente de surpresa: o tempo para obtenção dos resultados. Há laboratórios cujo resultado do exame pode demorar até 4 dias úteis para ficar pronto, enquanto outros conseguem entregar o diagnóstico em 24 horas.

Em ambos os casos, a demora pode acabar frustrando os planos de viagem de muita gente, afinal, é inviável realizar o exame no mesmo dia da viagem. Se o paciente não se informar com antecedência, acaba impedido de embarcar, o que sem dúvida é um transtorno e tanto. No entanto, existe um serviço de exames que oferece um diferencial comparado ao de outras empresas disponíveis no mercado e que está localizado no Aeroporto Internacional de Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba.

O diferencial da Hilab: a velocidade

A Hilab sai na frente: o Espaço Hilab, até o momento presente no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, utiliza o que há de mais avançado em tecnologia e inteligência artificial para entregar o resultado do exame em até 1 hora! Assim ninguém precisa perder a viagem!

Para otimizar o atendimento, o passageiro preenche um formulário de pré-cadastro online, informando seus dados pessoais e a data da viagem. Ao fazer isso, ele evita correrias e dores de cabeça, pois garante atendimento prioritário assim que chegar ao Espaço Hilab.

O Espaço Hilab realiza três diferentes tipos de exames de Covid-19: o teste de antígeno, o teste molecular e o teste sorológico lgM/lgG. O resultado do teste de sorologia e do teste de antígeno ficam prontos em até 30 minutos. Já o exame de biologia molecular, de metodologia mais complexa, até até 1h, um tempo muito menor comparado aos exames de biologia molecular convencionais.

Os exames da Hilab são rápidos porque as amostras passam por nossa inteligência artificial, a C4IO, e pelas mãos de um especialista, que valida o resultado e assina o laudo.

Em nossos testes, usamos a metodologia NAAT (Nucleic Acid Amplification Test) de biologia molecular, que permite a identificação da presença do RNA do vírus. Este método é utilizado em exames como o RT-PCR e o RT-LAMP, e é considerado padrão ouro, pois permite que o vírus seja detectado mesmo que não haja uma grande carga viral no organismo da pessoa. O exame de antígeno, por sua vez, identifica a presença de uma proteína característica do nucleocapsídeo do vírus, que sugere a presença da doença no organismo.

A metodologia RT-LAMP vem sendo cada vez mais utilizada para substituir o RT-PCR por ser mais simples e rápida: os exames podem ser feitos em espaços menores (como a área de atendimento de um aeroporto, por exemplo), sem a necessidade de uma estrutura laboratorial completa.

No caso da Hilab, a estrutura laboratorial continua fazendo parte do processo, mas opera remotamente: o laboratório recebe a amostra digitalizada pela internet e analisa com a ajuda de uma inteligência artificial própria. O laudo assinado por um especialista é enviado direto para o celular ou e-mail do cliente.

Então, se apareceu uma viagem de última hora e você precisar realizar testes de Covid-19, aposte na rapidez e na confiabilidade da Hilab: conheça os Espaços Hilab ou encontre nosso parceiro mais próximo.