Exame de HBsAg: detecte a infecção pelo vírus causador da Hepatite B
Entenda como funciona e por que fazer o exame imunocromatográfico que avalia se o indivíduo está infectado pelo vírus que causa a Hepatite B (HBV).
Entenda como funciona e por que fazer o exame imunocromatográfico que avalia se o indivíduo está infectado pelo vírus que causa a Hepatite B (HBV).
As hepatites virais agudas são assintomáticas na maioria dos casos. Os indivíduos sintomáticos geralmente apresentam fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia. A hepatite crônica, em geral, cursa de forma assintomática. Os sintomas aparecem quando a doença está em estágio avançado, com relato de fadiga, ou ainda cirrose.
O exame de HBsAg Hilab é um Point-of-Care para a detecção qualitativa do antígeno do vírus da Hepatite B em amostras de sangue coletadas na ponta do dedo, um método rápido e indolor.
O resultado de uma reação química da amostra é digitalizado e verificado por nossa inteligência artificial, antes de ser analisado por um profissional de saúde. O laudo é enviado por e-mail e SMS.*
O exame é importante para detectar se o indivíduo está infectado pelo vírus que causa a Hepatite B (HBV), uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) assintomática na maior parte dos casos, mas que pode levar à cirrose e ao câncer no fígado.
*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados.
O exame é indicado principalmente para pessoas que nunca realizaram o teste ou que fizeram procedimentos odontológicos, de manicure ou pedicure em locais que não obedecem às normas de biossegurança. Também é indicado para pessoas com vida sexual ativa e gestantes.
Analitos detectados: Antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg).
Método: Imunocromatografia.
Tipo de Amostra: Sangue total.
Tempo total até a liberação do laudo: 25 minutos.
Especificidade: >99%
Sensibilidade: >99%
Para realizar o exame HBsAg Hilab é necessário levar um documento oficial com foto.
Indica a ausência do antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg).É necessário continuar com as medidas preventivas. Caso a suspeita de infecção pelo HBV persista, um novo exame deverá ser realizado após 30 dias.
Indica a presença do antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg). É necessário levar o resultado ao médico. O diagnóstico da infecção pelo HBV deverá ser confirmado com a realização de um teste molecular.
Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação.
A hepatite é um grave problema de saúde no Brasil e também em todo o mundo. As hepatites virais são classificadas por letras: A, B, C, D e E. As hepatites B e C, juntamente com a hepatite A, são as mais comuns no Brasil.
A hepatite B é uma doença causada pelo vírus B (HBV). É uma doença infecciosa, considerada uma IST (infecção sexualmente transmissível). Em pessoas adultas infectadas com o vírus, 90 a 95% se curam e 5 a 10% permanecem com o HVB por mais de 6 meses, evoluindo para a forma crônica da doença.
A maioria dos casos de Hepatite B não apresenta sintomas. Os mais comuns costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. O período inicial da infecção corresponde à fase aguda da doença. Os sintomas tendem a desaparecer espontaneamente até 6 meses após seu início. Caso o vírus persista no organismo, a doença pode evoluir para a forma crônica, que é assintomática até que evolua para cirrose. Os sintomas da fase aguda incluem:
É possível evitar a infecção por meio da vacinação. A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança. Além disso, ela está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as pessoas, independentemente de idade e/ou condições de vulnerabilidade.
Outras formas de prevenir a infecção incluem: usar preservativo; não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure; não compartilhar agulhas e seringas; não reutilizar material para confecção de tatuagem e colocação de piercings; acompanhamento pré-natal da gestante.
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 121 p.
2 Ministério da Saúde. Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Número Especial, jul. 2020.
3 Global Hepatitis Report 2017. Geneva: World Health Organization; 2017.