Hilab | 17 maio 2021
A medicina é uma ciência muito ampla e cheia de possibilidades, que trata da saúde nos mais variados aspectos. Os avanços podem acontecer simultaneamente em diversas áreas da medicina e, quando essa evolução compartilhada converge em um único ponto, pode trazer grandes transformações.
Não faz muito tempo que a engenharia genética e o estudo do DNA revolucionaram a forma como compreendemos nosso próprio organismo. Nos últimos anos, vimos a tecnologia ser a catalisadora de grandes mudanças: a robótica tornou-se grande aliada dos médicos, enquanto a inteligência artificial otimizou inúmeros processos e até ajuda no monitoramento de pacientes.
Neste exato momento, há uma nova revolução acontecendo na medicina. Uma transição que visa abandonar os tratamentos universais para focar-se nas particularidades de cada indivíduo. Estamos falando da medicina de precisão.
A medicina de precisão, também chamada de medicina personalizada, é, em essência, uma nova forma de se exercer a medicina. Com foco não na doença, mas no paciente. Em cada paciente, individualmente.
A medicina tradicional trabalha com métodos universais, ou seja, tratamentos que funcionam da mesma maneira para todas as pessoas. Embora sejam feitos inúmeros testes de amostragem e estudos clínicos para validar a eficácia de um tratamento, é fato que a abordagem que conhecemos ignora as características individuais de cada paciente. Seu foco é na doença e em como ela se manifesta nas pessoas em geral.
Já a medicina de precisão prevê que cada pessoa merece receber um tratamento único e individualizado, que respeite suas características genéticas, biológicas, as influências ambientais a que ela está sujeita, e muitos outros fatores. É uma forma mais humanizada de atendimento, pois o foco passa a ser no paciente, no ser humano.
Na prática, o que a medicina de precisão faz é combinar os métodos convencionais que já são utilizados para diagnósticos e tratamentos – análise de sinais, sintomas, histórico familiar e exames complementares – com o perfil genético de cada paciente, criando, com isso, um panorama de informações que é específico para cada caso.
Quando se trata de uma pandemia, ou de uma doença grave capaz de acometer milhões de pessoas, não há como fugir dos testes em massa. Vimos isso acontecer nos últimos meses, quando laboratórios de diferentes países começaram a testar suas fórmulas em grupos cada vez maiores de voluntários.
Nesses casos, não tem como se focar nas particularidades de cada pessoa. Até porque, cada indivíduo está ali para compor um grupo heterogêneo, cujo objetivo é justamente emular a diversidade da população humana. Se a vacina apresenta resultados positivos na maioria deles, é um sinal de que ela vai funcionar em grandes populações.
Mas, para outros problemas de saúde, incluindo diversos tipos de câncer, doenças autoimunes e neurodegenerativas, o tratamento diferenciado da medicina de precisão pode fazer uma grande diferença. “Cada caso é um caso” e o profissional da saúde tem um contato muito mais próximo com o paciente.
Por ser um método personalizado, a medicina de precisão tem um impacto muito grande na qualidade de vida do paciente, que tem a certeza de estar recebendo o melhor tratamento, que foi concebido especificamente para o seu caso, levando em conta o seu organismo.
Isso também traz benefícios para o profissional da saúde, que pode se focar com mais atenção em cada paciente, elaborando diagnósticos mais precisos e detalhados. Com mais tempo para estudar cada caso, o médico pode inclusive conhecer mais sobre uma doença, o que favorece toda a comunidade médica e as pesquisas científicas sobre este tópico.
Conhecendo o histórico e o perfil genético do paciente, o profissional da saúde pode tomar decisões mais assertivas, que sejam mais efetivas para aquele paciente específico. Ao conhecer melhor as intolerâncias medicamentosas e fraquezas do paciente, pode-se, por exemplo, receitar a utilização de medicamentos que tenham efeitos colaterais mais amenos.
A medicina de precisão também promete bons resultados na prevenção de doenças, uma vez que permite descobrir se um indivíduo é suscetível a desenvolver uma determinada doença muito antes dela manifestar sintomas clínicos visíveis. Com base nisso, pode ser feita uma abordagem de prevenção antecipada, através de exames e acompanhamento de perto. Isso pode evitar que a doença de fato se manifeste, mas caso isso ocorra um dia, tanto o médico quanto o paciente estarão mais preparados para lidar com ela.
Até a indústria farmacológica pode se beneficiar da medicina de precisão: com o respaldo de médicos e especialistas, um laboratório poderia, por exemplo, produzir medicamentos ou soluções específicas para pequenos grupos, que apresentaram algum tipo de intolerância ou não responderam adequadamente aos métodos tradicionais.
Quem mais tem a ganhar, contudo, são os pacientes. Com métodos humanizados, acompanhamento médico mais próximo e atenção aos detalhes únicos do organismo de cada pessoa, a medicina de precisão consegue oferecer tratamentos mais eficientes (por serem personalizados), sem prejudicar a qualidade de vida do paciente.
Em muitos aspectos, a medicina da precisão já marca presença em diversas partes do mundo. Há muitos estudos e financiamentos acontecendo em países como Europa, Estados Unidos e Alemanha. E, mesmo nesses lugares, tudo ainda é muito novo e fragmentado. Os EUA são um dos países que mais investe na área, mas uma pesquisa realizada em 2018 pela Personalized Medicine Coalition comprovou que mais de 60% da população norte-americana desconhecia o termo “medicina personalizada”.
Os grandes investimentos na área começaram na terra do Tio Sam anos antes da pesquisa: em 2015, o então presidente Barack Obama investiu mais de US$ 200 milhões em um programa chamado Precision Medicine Initiative, que ficaria sob os cuidados do institutos nacionais de saúde (National Institutes of Health – NIH). O investimento foi, principalmente, para alavancar pesquisas na área e estimular o trabalho conjunto e o compartilhamento de informações e tecnologias entre laboratórios, cientistas e profissionais da saúde.
No ano seguinte, o Instituto Nacional do Câncer (NCI) dos EUA lançou o maior teste clínico de medicina de precisão do país, com o objetivo de estimular o tratamento da doença em função das mutações específicas do tumor, e não segundo o tipo de câncer. Foi um grande passo especialmente para o entendimento dos mais de 200 tipos de tumores que existem.
Na Europa, um projeto que chama a atenção chama-se Personalized Medicine 2020 and Beyond. Seu objetivo é popularizar a medicina de precisão, promover o desenvolvimento de pesquisas estratégicas na área e implementar uma agenda de inovação, estimulando a sinergia entre os profissionais e laboratórios.
Outros países que se destacam na área são Alemanha, Reino Unido, França e Noruega, que nos últimos anos investiram cifras milionárias em avanços relacionados à medicina de precisão, pesquisas genotípicas e fenotípicas e estudos contra o câncer e algumas doenças raras.
No Brasil, obviamente, as coisas são um pouco mais difíceis. Sem grandes investimentos do governo federal em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a medicina de precisão ainda caminha a passos lentos, e há pouco material bibliográfico sobre o assunto.
Um dos esforços governamentais na área foi o Projeto Genomas Raros, realizado em parceria com o Hospital Albert Einstein. O objetivo do projeto é sequenciar genomas completos de indivíduos brasileiros com doenças raras de suposta base genética e risco hereditário de câncer. Com foco em pacientes atendidos pelo SUS, espera-se que o estudo auxilie em projetos futuros em genômica humana realizados pelo Sistema Único de Saúde.
Entre os fatos mais relevantes em nosso país, destacam-se a criação da Brazilian Initiative on Precision Medicine (BIPMed) em 2015, uma iniciativa que envolve instituições de ensino e pesquisa públicas do estado de São Paulo. Dois anos depois, foi criada a Associação Brasileira de Medicina Personalizada e de Precisão (ABMPP), associação sem fins lucrativos que “tem como objetivo congregar todas as pessoas e instituições interessadas em desenvolver e incrementar pesquisas e contribuir com os avanços em saúde, medicina, diagnósticos e ciências afins”.
Embora a medicina de precisão seja um grande avanço na forma com que a saúde humana é tratada, ela não deve representar uma quebra de paradigma total. É uma metodologia que demanda tempo e investimentos para funcionar, e o tratamento diferenciado também tende a ter um custo mais elevado para o paciente.
Ou seja, apesar de promover a saúde individual acima de tudo, a medicina de precisão pode acabar ficando restrita à uma parcela mais abastada da população, que pode arcar com os custos dos tratamentos personalizados. Isso acaba indo contra os benefícios coletivos idealizados. Além disso, em países como o nosso, é simplesmente impraticável querer individualizar tratamentos, uma vez que o atendimento em postos de saúde e hospitais públicos ainda é focado nas massas. Não há estrutura nem investimento na saúde pública que viabilizem uma mudança.
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