Hilab | 21 dez 2021
O diabetes é uma doença crônica bem conhecida, que está relacionada com os altos níveis de açúcar no sangue. A impotência sexual, por sua vez, afeta a ereção do homem. Mas o que uma condição tem a ver com a outra? Afinal, a diabetes causa impotência, ou isso é mito? Neste artigo, você vai saber mais sobre a relação entre estas duas doenças que não parecem ter nada a ver uma com a outra
Também conhecida como disfunção erétil, a impotência sexual é uma condição que se caracteriza pela incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção satisfatória para a penetração ou para o término do ato sexual de maneira satisfatória.
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia indicam que metade dos homens com mais de 40 anos apresentam queixas relacionadas à qualidade da ereção. É uma doença autodescritiva, ou seja, o próprio paciente relata as suas dificuldades durante o ato sexual.
O principal sintoma da disfunção erétil é facilmente identificável pelo próprio paciente: a dificuldade em ter (ou manter) uma ereção firme o suficiente para a relação sexual. Outros sinais incluem ejaculação precoce e a própria falta de interesse sexual – muitas vezes atrelada à insegurança do homem.
O diagnóstico da impotência sexual é feito pelo urologista. Com base nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente – e ao cruzamento de informações relevantes sobre o histórico clínico, sexual e psicológico do paciente -, ele será capaz de confirmar o quadro e iniciar um tratamento.
Em certos casos, quando o médico desconfiar que a impotência pode estar relacionada com desequilíbrios hormonais, outros tipos de exames laboratoriais podem ser solicitados, a fim de validar o diagnóstico.
A disfunção sexual não tem uma causa específica, podendo surgir por conta de diversos problemas de ordem física ou psicológica. Entre os principais causadores do problema, destacam-se os seguintes:
O uso excessivo de tabaco e álcool ao longo dos anos compromete a circulação sanguínea, dificultando o acesso do sangue ao corpo cavernoso, um dos responsáveis por estimular e manter a ereção.
Seja por diminuir a circulação sanguínea a longo prazo ou pelas alterações psicológicas que causam, drogas como cocaína, maconha e heroína também podem afetar o desempenho sexual.
O sobrepeso pode afetar a ereção de duas maneiras: primeiro, por aumentar o risco de doenças cardiovasculares (que comprometem a circulação sanguínea) e também por diminuir a produção de testosterona, hormônio responsável pela libido masculina.
Diversas doenças psicológicas – como a depressão – carregam sentimentos negativos (medo, nervosismo, ansiedade) que impedem o homem de ter contato íntimo e, consequentemente, de manter a ereção.
Doenças que afetam a comunicação do cérebro com outras partes do corpo podem afetar a ereção. Entre elas, podemos destacar o mal de Alzheimer e a esclerose múltipla, por exemplo.
Em alguns casos, uma deformação no pênis – como fibrose, cistos ou alterações anatômicas – podem prejudicar o fluxo de sangue para o corpo cavernoso, dificultando a ereção.
Agora que entendemos melhor algumas das causas que levam à disfunção erétil, chegou a hora de descobrirmos por que o diabetes causa impotência, uma vez que, em uma primeira olhada, as doenças não parecem ter nenhuma ligação.
Para que o homem consiga manter uma ereção satisfatória, é fundamental que o sangue possa fluir para o pênis. Porém, o diabetes é uma doença que causa o estreitamento das artérias. Com isso, o espaço que o sangue tem para circular fica mais apertado, comprometendo o funcionamento dos vasos sanguíneos.
Além disso, o paciente com diabetes tende a ter um aumento do colesterol ruim (LDL) e da pressão arterial. Se a gordura em excesso se prender às paredes das artérias – condição conhecida como aterosclerose -, diminui ainda mais o espaço por onde o sangue flui.
O excesso de gordura no sangue pode causar até mesmo entupimentos de artérias. O diabetes causa impotência, mas também pode levar a algo muito mais grave, como o acidente vascular cerebral (AVC), que é o entupimento das artérias que levam o sangue ao cérebro.
O diagnóstico do diabetes é feito por meio do exame de glicemia, que utiliza uma pequena amostra de sangue para verificar como está a concentração de glicose no organismo do paciente. O ideal é que a taxa de açúcar no sangue fique em até 99 mg/dL, na dosagem feita em jejum.
Uma maneira simples e rápida de realizar o exame de glicemia é por meio de um teste laboratorial remoto (TLR). A amostra de sangue é analisada por uma inteligência artificial e por um profissional especializado, que emite um laudo assinado eletronicamente. O paciente recebe o resultado em menos de 15 minutos – o que também é uma ótima maneira de acompanhar a evolução do diabetes mellitus.
A disfunção erétil é um tema envolto em tabus que afetam a autoestima masculina. O primeiro passo de qualquer tratamento é perder a vergonha de falar sobre o assunto e buscar ajuda profissional.
Como já dito, o diagnóstico da impotência sexual é realizado pelo urologista, com base nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Em muitos casos, o organismo do paciente não produz quantidades suficientes de óxido nítrico, neurotransmissor que relaxa os vasos sanguíneos do corpo cavernoso, facilitando o acesso do sangue à região.
Uma vez que a condição é confirmada clinicamente, podem ser seguidos diferentes metodologias de tratamento, de acordo com o parecer do médico. Existem tratamentos medicamentosos que, por meio de vasodilatadores, visam melhorar o fluxo sanguíneo, potencializando a ereção.
Ainda nos tratamentos farmacológicos, também existem inibidores da fosfodiesterase Tipo 5 (PDE-5), que visam aumentar o tempo de atividade do óxido nítrico que é produzido pelo organismo, o que resulta em ereções mais duradouras. Medicamentos bem conhecidos para impotência, como Viagra e Cialis, são PDE-5.
Um método que chegou para revolucionar os estudos sobre impotência é a Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO), que utiliza ondas de choque de baixa pressão para promover a neovascularização do tecido peniano. Este procedimento visa oferecer cura definitiva e garantir que as ereções ocorram de maneira espontânea e natural.
Se nenhum dos métodos acima demonstrar resultados satisfatórios, existe a opção da prótese peniana inflável, uma pequena bomba de ar inserida cirurgicamente que infla o corpo cavernoso artificialmente para manter o pênis ereto. A ereção, contudo, deixa de ser natural: o paciente precisa ativar o dispositivo para ter relações sexuais.
O diabetes está muito associado a hábitos nocivos, que comprometem a qualidade de vida do paciente como um todo. E, se o diabetes causa impotência, a adoção de um estilo de vida mais saudável é a melhor maneira de prevenir ambos os problemas.
Aí entram alguns clichês que todo mundo já conhece, mas que seguem sendo indispensáveis para a manutenção da saúde. Aqui estão alguns hábitos que podem ajudar não só na prevenção do diabetes e da impotência, mas que também contribuem com o bem-estar do paciente:
Também vale mencionar outros pontos nem tão conhecidos. Mastigar bem a comida antes de engolir, por exemplo. Um estudo da Sociedade Europeia de Endocrinologia constatou que pessoas que “devoram” a comida apressadamente têm 2,5 mais chances de desenvolverem diabetes tipo 2.
Dormir bem também é uma maneira de prevenir o diabetes, mas há um limite: a Universidade de Harvard descobriu que a noite de sono ideal para a saúde deve ter entre 7 e 8 horas. Uma hora a menos de sono aumenta o risco de diabetes em 9%, enquanto uma hora a mais eleva o risco em 14%
A adoção de um estilo de vida saudável é a melhor maneira de prevenir ou controlar as doenças que surgem com o avanço da idade. Como a expectativa de vida das pessoas só aumenta – em uma década, ela cresceu 3,3 anos – envelhecer com qualidade de vida é fundamental.
Drauzio. Em Hospital do Homem de SP mais de ⅓ dos homens com disfunção erétil têm diabetes. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/diabetes/em-hospital-do-homem-de-sp-mais-de-⅓-dos-homens-com-disfuncao-eretil-tem-diabetes/>. Acesso em: 23 de julho de 2019.
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Sociedade Brasileira de Urologia. Disponível em: <https://portaldaurologia.org.br/publico/faq/disfuncao-eretil-conheca-causas-sintomas-prevencao-e-tratamentos/>. Acesso em 18 de dezembro de 2021.
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