Tecnologias para detectar as doenças crônicas não transmissíveis

Hilab | 30 mar 2021

As DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis) são um dos maiores problemas globais das últimas décadas. Isso porque elas ocasionam milhões de mortes prematuras, incapacidade, limitação, baixa qualidade de vida e, para completar, diversos impactos econômicos para sociedade. Para se ter uma ideia, em 2004 o Sistema Único de Saúde gastou R$ 30,8 bilhões somente com as doenças cardiovasculares.

São as DCNT as maiores responsáveis por internações no SUS, evidenciando a necessidade e a urgência de se diminuírem esses casos.

Em 2010, o SUS gastou o equivalente a R$ 2,4 bilhões com doenças crônicas e suas internações hospitalares. Já nos anos de 2014 e 2015, as internações custaram mais de R$ 86 milhões. Os altos valores se devem, em geral, à inatividade física no Brasil. No entanto, como temos cinco grandes regiões bastante singulares e heterogêneas social e economicamente, há diferença nos padrões de mortalidade e morbidade – por isso os gastos podem ser bastante diferentes de acordo com as localizações e cada gestor precisa agir conforme a realidade.

Para evitar o agravamento da situação, evitar milhões de mortes e prevenir problemas e gastos ao SUS, hoje você vai conferir as principais tecnologias para detectar as DCNT. Quer saber mais? Então confira o artigo que o Hilab preparou para você!

O que são doenças crônicas não transmissíveis?

Antes de tudo, é preciso entendê-las. As DCNT representam mais de 62% das mortes em todo o país, de acordo com estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde). Elas surgem em todos os lugares do mundo em decorrência da transição demográfica, epidemiológica e nutricional, além dos processos de urbanização e de crescimento social econômico – que também contribuem para o desenvolvimento dessas doenças.

É considerada doença crônica quando a condição não é tratada em três meses, quando não é fatal no curto prazo – ou seja, não emergencial -, e quando há a ocorrência de quadros pontuais graves.  Mas não podemos nos enganar: mesmo que não seja emergencial, é de suma importância controlar as condições. No melhor dos cenários, as DCNT afetam a qualidade de vida do indivíduo e torna o cotidiano repleto de restrições.

Há duas categorias de DCNT. Veja abaixo.

  • DCNT congênita: acontece quando o indivíduo já nasce com as condições da doença ou quando elas aparecem nos primeiros meses de vida, como as cardiopatias congênitas, por exemplo.
  • DCNT não congênita ou infecciosa: originária de organismos invasores. O tratamento é lento e, algumas vezes, inexistente.

Mas os dados alarmantes não são só do Brasil. Mundialmente elas também são as principais causas de mortalidade. Em geral, as mais comuns são as doenças do sistema cardiovascular, as neoplasias malignas, o diabetes mellitus e as doenças respiratórias crônicas.

A dificuldade em diminuir o número de mortes é o fato de as DCNT surgirem por múltiplos fatores. Podemos citar o hábito de fumar, o consumo de álcool, a nutrição não saudável e o sedentarismo. Os perigos de latência são longos, por isso é tão urgente que os governos e secretarias de saúde pensem em formas de se prevenir as DCNT e entender sua magnitude para descolapsar o Sistema Único de Saúde, reduzindo gastos e promovendo maior qualidade de vida.

Veja abaixo a lista de DCNT de maior impacto para a saúde pública no Brasil.

  • Doenças cardiovasculares.
  • Câncer uterino.
  • Câncer de mama.
  • Câncer de estômago.
  • Câncer de pulmão.
  • Diabetes mellitus.
  • Doenças respiratórias crônicas.

Além disso, há as de menor impacto. Acompanhe.

  • Asma.
  • Bronquite.
  • Depressão.
  • Hipertensão arterial.
  • Obesidade.
  • Osteoporose.
  • Câncer de próstata.
  • Câncer de fígado.
  • Câncer de pâncreas.
  • Reumatismo.
  • Trombose venosa profunda.
  • Embolia pulmonar.

São essas as doenças que vêm afetando o desenvolvimento econômico e social de muitos países, principalmente da América Latina.

Quais as principais tecnologias para detectar doenças crônicas não transmissíveis?

Veja agora como a tecnologia médica contribui para detectar as DCNT e evitar o agravamento das doenças.

Telemedicina

A telemedicina é uma tecnologia que ajuda a detectar doenças crônicas não transmissíveis e por isso  traz muitos benefícios para os sistemas de saúde. Em tempos de pandemia como o que estamos vivendo isso é ainda mais indicado. Isso porque a telemedicina permite que sejam realizadas consultas de forma remota, ou seja, a distância, fazendo com que as pessoas sejam diagnosticadas e possam receber tratamento precoce.

Em um país da imensidão do Brasil, é possível que pacientes de municípios afastados sejam atendidos por profissionais de capitais, por exemplo, já que algumas regiões não contam com especialistas.

Na prática, portanto, o que se percebe é que a telemedicina ajuda a reduzir o colapso do sistema de saúde, diminuindo a espera por atendimento e propiciando maior acesso a consultas com profissionais capazes de detectar as DCNT. A telemedicina também pode funcionar como um processo de triagem, que possibilita a manutenção e os cuidados aos pacientes e que orienta os profissionais em consultas futuras.

Exames de imagem

Cardiopatas e pacientes neoplásicos podem ter suas doenças detectadas por exames de imagem. Eles contribuem para que o diagnóstico seja precoce e, por isso, ajudam na eficácia do tratamento. O mesmo vale para as doenças respiratórias crônicas, também responsáveis por mortes em todo o mundo.

A medicina hoje tem à disposição da população exames de imagem de última tecnologia. São as radiografias, ressonâncias magnéticas, tomografias e muito mais.

No caso das neoplasias, especialmente, o diagnóstico precoce é essencial para uma maior sobrevida e tratamento eficiente.

Exames laboratoriais

Embora existam muitas doenças crônicas, a maioria delas pode ser detectada por meio de exames laboratoriais de sangue, urina ou fezes. Por isso, consultas e avaliações de rotina permitem que os médicos e os pacientes avaliem o funcionamento do organismo, facilitando o diagnóstico precoce e, consequentemente, seu tratamento.

Mas não é só na detecção que os exames laboratoriais atuam na hora de prevenir as DCNT. Eles também contribuem para o monitoramento da saúde, possibilitando ao médico avaliar se o tratamento está sendo eficaz ou se é necessária alguma intervenção.

Veja os principais exames laboratoriais para detecção de doenças crônicas.

  • Hemograma.
  • Colesterol.
  • Ureia e Creatinina.
  • Glicemia.
  • Papanicolau.
  • Exame de urina.
  • Exame de fezes.
  • Transaminases.

Hoje, para facilitar a vida do paciente, há também os exames laboratoriais remotos. Eles permitem que uma pequena amostra de sangue do paciente seja coletada e analisada em um aparelho pequeno. No caso do serviço de Testes Laboratoriais Remotos do laboratório de análises clínicas Hilab, o dispositivo é  conectado à internet. O resultado, além de ser analisado por um profissional capacitado para emissão do laudo, passa por um processo de dupla verificação, uma vez que a inteligência artificial criada pela própria empresa também avalia o resultado.

Os TLR (Testes Laboratoriais Remotos), como também são chamados, são uma revolução na medicina, uma vez que evita a necessidade de se investir em espaço físico para o laboratório de análises clínicas e ajuda o paciente a receber o laudo mais rapidamente – os resultados ficam prontos em poucos  minutos!

Conheça a Hilab

A Hilab é um laboratório de análises clínicas pioneiro em Testes Laboratoriais Remotos, uma modalidade de exame laboratorial rápida, prática e segura na qual a análise ocorre – como o próprio nome revela – de forma remota.

Após a coleta da amostra do paciente, esse material é inserido em uma cápsula de exame que é colocada no dispositivo. A amostra é enviada, via internet, para o laboratório da Hilab, onde passa por um processo de dupla verificação. Tanto a Inteligência Artificial, criada pela própria empresa, quanto os profissionais de saúde do laboratório, fazem uma análise do resultado, o que aumenta ainda mais a confiabilidade do laudo enviado até o paciente.

Este é, de fato, um grande diferencial para estabelecimentos de saúde como farmácias, hospitais, consultórios e clínicas que desejam entregar ao paciente muito mais do que apenas o resultado do exame gerado por uma máquina, como comumente acontece no mercado de TLRs. No entanto, este não é o único diferencial da Hilab: também somos uma fonte de dados em tempo real.

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Somos especialistas em Point-of-Care Testing. Criamos dispositivos para exames PoCT, realizados com apenas algumas gotas de sangue e resultados entregues em poucos minutos. Nosso propósito é democratizar o acesso à saúde.

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