Hilab | 11 out 2019
Existem quatro sorotipos conhecidos de dengue, o DENV-1, o DENV-2, o DENV-3 e o DENV-4, todos estando presentes no Brasil. A dengue tipo 2 ocorre quando o indivíduo é infectado pelo segundo sorotipo do vírus, que é considerado um dos mais agressivos.
Após uma infecção, o paciente obtém imunidade contra o sorotipo pelo qual foi infectado, mas permanece suscetível aos outros três.
O sorotipo 2 do vírus da dengue está se espalhando em vários estados do País. Leia o artigo e saiba identificar os sintomas da dengue bem como os sinais mais severos.
A dengue é a mais importante doença transmitida por insetos para humanos, com cerca de 50 a 100 milhões de indivíduos afetados anualmente, segundo a OMS.
A infecção é transmitida pelos mosquitos do gênero Aedes sendo, no Brasil, o aegypti o mais comum.
De todos os casos no mundo, aproximadamente 500 mil evoluem para o quadro de dengue severa e, destes, 22 mil vão a óbito. No mundo, 90% dos casos graves ocorrem em crianças. No Brasil, por outro lado, a incidência é maior na população adulta.
Uma primeira infecção pela arbovirose pode ocorrer de três maneiras: assintomática; doença febril leve, não específica; ou o clássico complexo sintomático da dengue.
Dentre os mais comuns sintomas estão o surgimento súbito de febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, manchas avermelhadas, entre outros.
As complicações ocorrem, geralmente, quando a pessoa é exposta a um segundo sorotipo do vírus, o que pode levar à dengue severa, anteriormente chamada de dengue hemorrágica. Apesar de os sorotipos 2 e 3 serem considerados os mais agressivos, qualquer reinfecção por dengue pode acarretar um quadro mais grave.
A dengue severa é caracterizada por uma sintomatologia de maior complexidade, quando comparada à dengue sem sinais de alarme.
Os sintomas comuns às duas são: náusea ou vômitos, dor de cabeça, febre, manchas vermelhas na pele, fraqueza, dores no corpo, entre outros.
No estágio severo da doença, deve-se estar atento a sinais como:
A infecção pelo vírus da dengue é constituída de três fases: (1) a fase febril, (2) a fase crítica, e (3) a fase de recuperação.
Todo o curso da doença tem duração de 7 a 10 dias, com cada fase durando cerca de 2 a 3 dias.
A fase inicial, febril, coincide com o pico de viremia, resolvendo-se rapidamente após os primeiros três dias, e está associada com sintomas inespecíficos.
Durante a fase crítica, ocorre aumento da permeabilidade dos vasos do organismo, o que acarreta complicações. Dentro deste segundo estágio ocorrem os sinais de que a infecção está evoluindo para o quadro severo, portanto se deve estar atento ao paciente e monitorá-lo.
Na fase de recuperação, estão inclusos o aumento da diurese e a resolução dos sintomas característicos do estágio crítico.
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