Micheli Pecharki | 25 out 2021
A toxoplasmose é uma infecção muito comum, mas a manifestação de sintomas da doença é rara. No entanto, gestantes que apresentam a doença podem transmiti-la para o feto, o que pode levar ao aborto, danos neurológicos, deficiência mental e convulsões. Neste post vamos explicar o que é a doença, como é feito o diagnóstico e quais são as formas de prevenção da toxoplasmose na gravidez.
A toxoplasmose é uma doença provocada pelo Toxoplasma gondii, um protozoário intracelular obrigatório e parasita de humanos, pássaros, roedores e outros animais.
As principais vias de transmissão são a oral (ingestão de alimentos e água contaminados) e transplacentária (da gestante para o bebê).
Uma pessoa pode adquirir a doença por meio da ingestão de oocistos (forma de resistência do parasita) em água e alimentos contaminados (frutas e vegetais), ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos (principalmente carne de porco e carneiro), ou a ingestão de oocistos provenientes do solo, areia e latas de lixo contaminadas com fezes de gatos infectados.
Os oocistos também podem ser disseminados pelo ambiente por meio de baratas, moscas e formigas. Cães com o hábito de se esfregar em fezes de gatos podem ter seus pelos contaminados com oocistos.
Como vimos, gestantes que apresentam a doença podem transmiti-la para o feto (o que pode levar à toxoplasmose congênita). A infecção transplacentária ocorre em 40% dos fetos de mães que adquiriram a infecção durante a gestação.
A transmissão também pode ocorrer por meio da inalação de aerossóis contaminados, pela inoculação acidental, transfusão sanguínea e transplante de órgãos, mas esses casos são raros.
A infecção da mãe é geralmente assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. Quando presentes, os sintomas são bastante inespecíficos, como febre, dores musculares e fadiga e podem ser confundidos com outras infecções como dengue, citomegalovírus ou mononucleose.
O diagnóstico laboratorial é essencial para evitar a toxoplasmose gestacional e congênita. Por isso, toda mulher grávida deve realizar o exame durante o acompanhamento pré-natal.
O Ministério da Saúde do Brasil recomenda a realização da triagem sorológica para a detecção de anticorpos, principalmente em lugares onde a prevalência é elevada, ou seja, onde o número de casos da doença é alto.
O objetivo principal da realização do exame é identificar gestantes suscetíveis (não imunizadas por infecção prévia) para acompanhamento durante a gestação, além de identificar casos positivos para tratamento.
O programa de triagem sorológica para toxoplasmose durante a gravidez deve começar na primeira visita pré-natal. O exame de triagem realizado detecta anticorpos IgM e IgG.
Os anticorpos IgM específicos são geralmente os primeiros a serem detectados durante a infecção. Os anticorpos IgG aparecem mais tarde, elevam-se durante a fase aguda e, depois, diminuem gradualmente até títulos baixos, que persistem, na maioria dos casos, ao longo da vida.
Como vimos, o exame de sorologia detecta os anticorpos produzidos para combater a infecção. Cada resultado apresenta uma orientação específica que deve ser seguida para evitar a infecção (caso a gestante seja suscetível) e transmissão para o feto.
A gestante está suscetível à infecção, ou seja, pode contrair a infecção durante a gravidez, pois não teve contato prévio com o parasita. Medidas de prevenção são essenciais para evitar a contaminação e transmissão do parasita para o feto.
Indica infecção passada. Caso a gestante seja imunocompetente (capaz de produzir uma resposta imunológica eficiente), não há risco para o bebê. Gestantes imunossuprimidas (gestantes com HIV, por exemplo) precisam receber acompanhamento durante a gravidez para evitar uma nova infecção.
Indica que a gestante está com a infecção. Quando a IgM é positiva, é necessário realizar um outro exame, que é chamado de teste de avidez da IgG.
O exame de avidez ao IgG tem por objetivo confirmar infecção aguda. É um exame importante para determinar a época da infecção pelo toxoplasma na gestante. A baixa avidez de IgG indica infecção aguda. A alta avidez de IgG indica que os anticorpos foram produzidos há mais de 12-16 semanas, ou seja, indica infecção passada.
A gestante pode não ter sintomas ou complicações por conta da toxoplasmose, mas o verdadeiro perigo está na transmissão da doença para o feto, conhecida como toxoplasmose congênita.
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, a toxoplasmose em fetos pode variar de assintomática à letal, dependendo da idade do feto e de outros fatores não conhecidos. Durante a gestação, pode ocasionar aborto espontâneo, nascimento prematuro, morte neonatal, ou sequelas severas no feto.
O primeiro trimestre da gestação é o mais crítico. Nesse período a infecção pode acarretar lesões mais graves.
Quando a infecção ocorre no segundo trimestre da gestação, o bebê pode mostrar sinais de inflamação no cérebro (encefalite), com convulsões e calcificações no cérebro. Também pode apresentar microcefalia (diminuição no tamanho do cérebro e da cabeça) com hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro).
Se a infecção ocorre no último trimestre de gravidez, os problemas mais comuns incluem baixo peso, pneumonia, aumento no tamanho do fígado (hepatomegalia) e icterícia (pele amarelada).
O risco de infecção fetal é maior no terceiro trimestre e no período periparto (período definido como desde o último mês de gravidez até cinco meses após o parto). No entanto, caso a soroconversão (desenvolvimento de anticorpos contra a doença) da gestante tenha ocorrido no primeiro trimestre, o risco de lesões fetais graves é maior.
Se a gestante está com a doença ativa, há risco de transmissão para o bebê. Para evitar que isso ocorra, a mulher deve fazer o tratamento. Algumas drogas utilizadas para o tratamento são a espiramicina, indicada no primeiro trimestre da gestação para o tratamento de gestantes com infecção aguda.
Para gestantes com idade gestacional superior a 18 semanas, é indicado o esquema tríplice, que deve ser evitado no primeiro trimestre de gravidez.
A melhor forma para a prevenção da toxoplasmose congênita é utilizar medidas de prevenção primária (orientar as gestantes com IgG e IgM não reagentes a evitar a exposição pessoal ao parasita). Para isso, é importante:
Gostou de saber mais sobre a toxoplasmose na gravidez? Aproveite para acompanhar nossos outros conteúdos sobre a gestação.
Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – Manual técnico. Brasília, 2005. 163 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de Notificação e Investigação: Toxoplasmose gestacional e congênita. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 31 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 302 p.
MITSUKA-BREGANÓ, R., LOPES-MORI, FMR., and NAVARRO, IT., orgs. Toxoplasmose adquirida na gestação e congênita: vigilância em saúde, diagnóstico, tratamento e condutas [online]. Londrina: EDUEL, 2010. 62 p. ISBN 978-85-7216-676-8. Available from SciELO Books .
Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças Tropicais Negligenciadas. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/3/boletim_especial_doencas_negligenciadas.pdf>. Acesso em: 22 de outubro de 2021.
Micheli é Bióloga. Acredita que transformar o conhecimento técnico em algo acessível é essencial para que as pessoas saibam como cuidar mais da própria saúde e vivam, assim, com mais qualidade de vida.
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Estou com 36 semanas e 4 dias , a médica disse que estou com toxoplasmose. Gostaria de saber se é perigoso pra mim ou para meu bebê, principalmente pro meu bebê?
Olá, Ghessyka!
A toxoplasmose é particularmente perigosa quando infecta a mãe durante o primeiro trimestre de gestação. É durante este momento que o feto está desenvolvendo os órgãos e tornando mais específicos seus tecidos. Por este motivo, é mais fácil do protozoário invadir o organismo do bebê trazendo problemas.
Durante o terceiro trimestre, a toxoplasmose é mais facilmente transmitida para o filho, entretanto, como os órgãos e tecidos já estão bem definidos e desenvolvidos, as repercussões são menos problemáticas para o bebê. Quando a transmissão ocorre neste período, a criança terá de passar pela terapia medicamentosa.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Olá… essa semana tive infelizmente a notícia que contrai toxoplasmose na gestação… Estou muito apreensiva, já inicie o tratatamento com antibióticos, agora é torcer e pedir a Deus que minha princesa venha ao mundo com saúde
Olá, Aline!
Com o uso correto dos medicamentos, e a adequada adesão ao tratamento, as chances de transmissão para o seu bebê diminuem.
Continue fazendo o tratamento adequado que você estará fazendo a sua parte.
Também estamos torcendo pela saúde da sua filha.
Qualquer dúvida, estamos à disposição 🙂
Minha namorada tem a taxoplasmose desde que nasceu, contraiu por meio de transmissão vertical. Ela tem a taxoplasmose no olho, o que prejudicou muito sua visão. Desde criança, ela toma um remédio que, acredito eu, sirva para controlar a taxoplasmose. Pretendemos ter filhos, e minha dúvida é referente a saúde tanto dela quanto do bebê. Existe algum risco para a saúde dela? Existe algum risco para a saúde do bebê, mesmo ela se tratando a anos? Uma última dúvida: É possível que os danos na visão dela sejam curados de alguma forma? Ela basicamente não enxerga nada com o olho esquerdo desde sempre. Agradeço desde já!
Olá, João! Tudo bem?
A toxoplasmose ocular pode ser tratada com regressão da lesão e aumento da acuidade visual, sim. O tratamento realizado, normalmente, é triplo ou quádruplo. O primeiro se refere ao uso de Pirimetamina, Sulfadiazina e Prednisona.
Enquanto isso, o segundo utiliza a Pirimetamina, a Sulfadiazina, a Prednisona e a Clindamicina. Deve ser ressaltado que, se houve dano ao nervo óptico, as chances de retorno à visão normal diminuem. Além disso, pode haver necrose de áreas da retina que, também, afetarão permanentemente a visão. Cada caso é único e deve ser avaliado por um médico, que receitará, também, o tratamento mais apropriado.
Durante a gestação, espiramicina e sulfadiazina serão utilizadas durante o primeiro trimestre; espiramicina, sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico são administrados no segundo trimestre; e, durante o terceiro trimestre, são utilizados a espiramicina, a pirimetamina e o ácido folínico. Com o uso correto dos medicamentos, e a adequada adesão ao tratamento, as chances de transmissão vertical reduzem drasticamente e são praticamente nulas. Entretanto, caberá, novamente, ao médico avaliar o estado da futura mãe e prover um prognóstico mais acurado.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Bom dia, peguei toxoplasmose na gestação e infelizmente minha filha veio e óbito com 27 semanas, gostaria de saber quais riscos corro de uma gestação futura, terei que fazer tratamento se engravidar novamente, meu futuro bebê corre o mesmo risco, pegar a toxoplasmose durante, ou antes da gravidez os danos são os mesmos?
Olá, Daniele! Tudo bem?
Sentimos muito por você e pela sua filha. 🙁
Caso você engravide novamente, você irá realizar, no primeiro trimestre gestacional, o exame de IgM e IgG para a Toxoplasmose.
Na hipótese de ambos retornarem positivos, será realizado o tratamento contra o Toxoplasma. Entretanto, por se tratar de infecção passada, provavelmente só o IgG será positivo, indicando cura e nenhum tratamento terá de ser feito.
A Toxoplasmose é especialmente infecciosa para o feto quando adquirida durante o primeiro trimestre, entretanto pode ser transmitida durante toda a gestação. Vale ser ressaltado que, quando a doença evolui para cura (IgG positivo e IgM negativo), não existem chances de transmissão para o bebê.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Abraço,
Equipe Hilab.
Olá Sou Tabata descobri com 16 semana que adiquirir a toxoplasmose nos exames deu lgg reagente e lgm reagente e avidez Baixa.. assim que recebi a notícia já começei o uso de antibióticos.. E.Repetir o.exame novamente depois de 30 dias e.nesses exames deu os.mesmo.resultado Do.primeiro mais com a avidez.baixa Qual é.a diferença.. Estou aprienciva Mais creio Que Deus está cuidando da minha Princesa Obrigado
Olá, Tabata! Tudo bem?
Quando a toxoplasmose é adquirida durante o primeiro trimestre gestacional, as chances de transmissão para o feto são pequenas, porém, se a transmissão acontece, as repercussões para o bebê são mais graves.
O teste de avidez é realizado quando a mãe possui IgG (anticorpo de fase tardia) positivo, para avaliar se trata-se de uma infecção recente ou passada.
Uma avidez forte indica que a infecção pela toxoplasmose ocorreu anteriormente à gravidez e, portanto, não existe chance de transmissão para a criança. Por outro lado, uma avidez fraca sugere infecção recente e maior chance de transmissão para o bebê.
Como, no seu caso, a avidez inicialmente era fraca, teve de ser iniciado o tratamento a fim de reduzir as chances de transmissão ao feto.
O acompanhamento, agora, deve ser feito através de uma série de ultrassonografias.
Caso sejam notadas alterações no ultrassom, deverá ser iniciado outro tipo de tratamento, que utiliza 3 medicamentos (sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico) ao invés de 1 (espiramicina).
Pode ser realizado, também, o exame de PCR do líquido amniótico, que avalia a presença de infecção.
Esperamos ter respondido a sua dúvida, mas qualquer coisa é só nos deixar um novo comentário.
Abraço,
Equipe Hilab.
Sou enfermeira e minha gestante está com toxoplasmose o que devo fazer?
Olá, Bianca! Tudo bem?
É importante orientar a gestante a realizar os exames e seguir o tratamento adequado indicado pelo médico.
Neste protocolo você encontrará todas as informações detalhadas sobre a toxoplasmose gestacional e congênita:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_notificacao_investigacao_toxoplasmose_gestacional_congenita.pdf>.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Abraço,
Equipe Hilab.
Ola sou gestante estou de 22 semanas e tenho gata (Ela é de apartamento não sai de casa) , fiz os exames a um tempo atrás e minha médica disse q não contrai ainda, mas hj por ventura eu ingeri meu antibiotico que caiu no chão eu teria risco de contrair?
Olá, Naira! Tudo bem?
Para evitar a toxoplasmose, o mais importante é não deixar a sua gata sair de casa, o que você já está fazendo, além de evitar o contato com a caixa de areia – utilize luvas para fazer a limpeza, ou peça para alguém fazer essa tarefa no seu lugar. Além disso, você deve sempre consumir alimentos bem higienizados. Não consuma carne mal-cozida. Essas são as recomendações mais importantes para evitar a toxoplasmose, por isso não se preocupe e continue fazendo o acompanhamento com o seu médico e cuidando da sua alimentação.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Abraço,
Equipe Hilab.
E se a gestante que contraiu essa bactéria começar a tomar esses remédios e eles estão provocando vômito oq fazer pra não por o bebê em risco?
Olá, Tudo bem? Por aqui vou te auxiliar da melhor maneira possível. Recomendamos que a gestante busque atendimento e informe que o medicamento está causando vômitos.
Caso fique mais alguma dúvida, fico totalmente à disposição.
Meu exame deu igg não reagente e igm indeterminado. O que significa fiz o exame com 7semanas e 3 dias
Olá, Rosiane! Tudo bem?
Os anticorpos IgG indicam imunidade à doença. Como o seu resultado deu não reagente, isso significa que você nunca teve contato com o Toxoplasma, o que indica susceptibilidade à doença. O IgM reagente pode indicar fase aguda da infecção. Como o resultado do seu IgM foi indeterminado, é importante repetir o teste. Além disso, também é importante estar atenta às medidas de prevenção da toxoplasmose.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Abraço,
Equipe Hilab.