Exame de Sífilis: detecte a bactéria que causa a infecção
Entenda como funciona e porque fazer o exame imunocromatográfico que detecta a sífilis, uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum.
Sífilis: uma IST que pode causar sequelas neurológicas irreversíveis
- 783.544 foi o número de sífilis adquirida notificados pelo Sinam (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) no período de 2010 a junho de 2020;
- 61.127 casos de sífilis em gestantes foram registrados em 2019;
- 24.130 casos de sífilis congênita foram registrados no mesmo período.
Como funciona o exame da Hilab?
O Teste Laboratorial Remoto Hilab de Sífilis é um imunoensaio cromatográfico rápido para detecção qualitativa de anticorpos contra o Treponema pallidum em amostras de sangue total, obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.
O resultado da reação da amostra com a tira de testagem é digitalizado e enviado para o laboratório de análises clínicas Hilab, onde um especialista e nossa inteligência artificial verificam o resultado e enviam o laudo assinado via e-mail e SMS.
O exame de análise de anticorpos contra o Treponema pallidum consegue detectar níveis de anticorpos anti-T. pallidum após a janela de soroconversão, que é em média 22 a 25 dias. Antes desse período a quantidade de anticorpos anti-T. pallidum pode ser muito baixa para ser detectada pelo exame.
Quem deve realizar o exame de Sífilis?
Quem não deve realizar esse exame?
Informações Técnicas
Método: Imunocromatografia.
Tipo de Amostra: Sangue total.
Tempo total até a liberação do laudo: 15 minutos.
Especificidade: > 99,7%
Sensibilidade: > 99,9%
Orientações para antes de fazer o exame
Para realizar o exame de Sífilis Hilab é necessário que o paciente leve um documento oficial com foto.
Como interpretar o resultado do exame de Sífilis Hilab?
Você receberá o laudo digital assinado do exame por e-mail e SMS.
Resultado preliminar não reagente
O resultado indica que não há anticorpos contra o Treponema pallidum no sangue, sugerindo ausência de infecção. Em caso de suspeita clínica de sífilis, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a primeira para a realização de um novo teste.
Resultado preliminar reagente
Indica a presença de anticorpos contra o Treponema pallidum no sangue. Este é um teste de triagem e sugere uma possível infecção. Para a confirmação do diagnóstico da sífilis, exames complementares devem ser realizados.
Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação.
Contrate ou faça o exame de Sífilis
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Perguntas frequentes sobre a Sífilis
O que é a Sífilis?
Como a sífilis é transmitida?
O que é a sífilis congênita?
Quais são os sintomas da sífilis adquirida?
A sífilis adquirida possui três estágios:
- Estágio primário: Nesse estágio, o primeiro sinal é uma ferida ulcerada, de base dura, que normalmente surge no local de infecção. A ferida é indolor, no entanto produz um líquido altamente infeccioso. Em poucas semanas, a lesão desaparece. Nem sempre a lesão é visível pois, em homens, pode estar localizada na uretra. Durante esse estágio as bactérias entram na corrente sanguínea e se espalham por todo o corpo. Uma vez que essa ferida desaparece em poucas semanas e é indolor, muitas vezes as pessoas não percebem que estão com a doença.
- Estágio secundário: É caracterizado por erupções na pele e nas mucosas. Qualquer superfície do corpo pode ser afetada por essas lesões que apresentam uma grande quantidade de bactérias e são altamente infecciosas. Outros sintomas incluem febre baixa e mal estar. Após algumas semanas, os sintomas cedem e a doença entra no período latente. Após um período de 2 a 4 anos de latência, a doença normalmente não é transmitida para outras pessoas, mas pode ser transmitida da mãe para o filho (transmissão vertical).
- Estágio terciário: Esse estágio ocorre somente após muitos anos do início da fase latente. Cerca de 30% das infecções não tratadas levam a esse estágio. Os sintomas incluem lesões denominadas gomas. Algumas dessas lesões podem causar extensos danos nos tecidos, o que leva à perfuração do céu da boca e prejudica a fala. Também podem causar desfiguração e incapacidade, podendo ser fatal. É comum que os sistemas nervoso e cardiovascular sejam prejudicados.
Como prevenir a infecção?
Por que realizar é tão importante?
Como é feito o tratamento?
Referências bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Sífilis 2020. Out. 2020. https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/outubro/29/BoletimSfilis2020especial.pdf. Acesso em: 26 de maio de 2021.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. 52 p.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.