Exame para detecção da Influenza A e B


O panorama da gripe

A gripe é uma doença altamente transmissível que leva a uma infecção aguda do trato respiratório causada pelos vírus Influenza A, B e C, e é epidêmica nos meses mais frios do ano. O tipo A é mais prevalente que o tipo B, e o tipo C costuma ser assintomático.

  • A gripe é uma doença altamente transmissível que leva a uma infecção aguda do trato respiratório causada pelos vírus Influenza A, B e C, e é epidêmica nos meses mais frios do ano. O tipo A é mais prevalente que o tipo B, e o tipo C costuma ser assintomático.
Exame de Influenza A e B

É gripe ou COVID-19?

A gripe e a COVID-19 são doenças respiratórias causadas por vírus diferentes. No entanto, os sintomas são semelhantes. Veja alguns:

  • Febre ou sensação de febre/calafrios;
  • Tosse;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Fadiga (cansaço);
  • Dor de garganta;
  • Nariz escorrendo ou entupido;
  • Dores musculares ou dores no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Vômito e diarreia;
  • Alteração ou perda do paladar ou olfato (mais frequente na COVID-19).

A testagem é essencial para a confirmação do diagnóstico.

Pessoa com sintomas

Como funciona o exame da Hilab?

O Exame de Influenza A e B Hilab é um Point-of-Care Testing para detecção qualitativa dos antígenos da Influenza A e B, em amostras nasais.

O resultado da reação da amostra é digitalizado e verificado por nossa inteligência artificial, antes de ser analisado por um profissional de saúde. O resultado é enviado por e-mail e SMS.*

*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados.

Quem deve realizar o exame de Influenza A e B

Indicado para qualquer pessoa que apresentou sintomas de gripe nos 7 dia anteriores. Idosos, gestantes e crianças menores de 5 anos possuem um maior risco de desenvolver complicações da Influenza.

Quem não deve realizar esse exame?

Não há contra-indicação para realização desse exame.

Exame de Influenza A e B



Informações Técnicas

Analito detectado: Antígenos virais de Influenza A e B.
Método: Imunocromatografia.
Tipo de Amostra: Secreção nasal.
Tempo total até a liberação do laudo: 20 minutos
Especificidade: >97,9%
Sensibilidade: >97,7%
Reg. Anvisa: 80583710027

Orientações para antes de fazer o exame

Para realizar o exame é necessário levar um documento oficial com foto.

Como interpretar o resultado do exame de Influenza A e B

Não reagente

Influenza A e B não reagentes:

Indica ausência dos antígenos de Influenza A e B na amostra analisada. Recomendamos levar o resultado ao médico para avaliação e exames complementares caso o quadro clínico seja divergente.

Atenção

Influenza A reagente e Influenza B não reagente:

Indica a presença de antígenos virais da Influenza A e sugere infecção pelo vírus.

Atenção

Influenza A não reagente e Influenza B reagente:

Indica a presença de antígenos virais da Influenza B e sugere infecção pelo vírus.

Reagente

Influenza A e B reagentes:

Indica a presença de antígenos virais da Influenza A e B e sugere co-infecção pelos vírus.

Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação.

Perguntas frequentes sobre gripe e Influenza A e B

A gripe é uma doença causada pelo vírus Influenza que ocasiona uma infecção aguda do sistema respiratório e é altamente transmissível, podendo causar hospitalização nos casos mais graves. Sua circulação é mais comum nas estações mais frias do ano.

O contágio ocorre de forma direta, por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao tossir, espirrar ou falar. Também pode ser transmitida por meio do contato indireto, principalmente pelas mãos, após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias.

  • Febre;
  • Dor de garganta;
  • Rouquidão;
  • Tosse;
  • Mal-estar;
  • Calafrios;
  • Dor muscular;
  • Rinorreia (muco nasal);
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça.

As situações de risco para contrair a doença incluem asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência cardíaca crônica, diabetes, por exemplo, imunodeficiência ou imunodepressão, gravidez, doença crônica renal e hemoglobinopatias. Gestantes com quadro de influenza, no segundo ou terceiro trimestre da gravidez, estão mais propensas à internação hospitalar. Em idosos e indivíduos em situação vulnerável, as complicações mais frequentes são as pneumonias bacterianas secundárias.

A vacina é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. Outras medidas importantes incluem:

  • Lavar as mãos com frequência utilizando água e sabão ou passando álcool 70;
  • Ao tossir, cubra a boca com a parte interna do braço;
  • Não colocar a mão na frente da boca ao tossir ou espirrar;
  • Evitar tocar os olhos, nariz e boca;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres;
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
  • Evitar ambientes fechados ou aglomerações;
  • Realizar a limpeza com álcool 70 e evitar o acúmulo de poeira em todos os locais;
  • Adotar hábitos saudáveis.

Existem três tipos de vírus da gripe circulantes no Brasil: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas e, por esse motivo, não possui impacto na saúde pública.

O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias (A/H1N1pdm09 e A/H3N2).

A vacina contra gripe ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra os três tipos de vírus influenza circulantes. Uma vez que o organismo leva de duas a três semanas para criar anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, é importante que a imunização seja realizada antes do início do inverno.

A vacina da gripe não imuniza contra o vírus que causa a COVID-19. Porém, um estudo feito pela Universidade do Michigan indica que estar imunizado contra os vírus da influenza reduz em 24% a probabilidade de ser infectado pelo coronavírus e diminui hospitalizações e sintomas graves da doença.

A gripe H1N1, também conhecida como gripe suína ou gripe Influenza tipo A, é uma doença causada por uma mutação no vírus da gripe. Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe comum, no entanto, ela pode levar a complicações graves, podendo ser fatal. Uma vez que as crianças pequenas convivem em ambientes fechados, o vírus pode ser transmitido mais facilmente. Bebês que não são amamentados ao seio ficam mais propensos a pegar gripe. O risco de complicações da doença é maior em crianças menores.

Referências bibliográficas

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gripe (Influenza). Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/g/gripe-influenza. Acesso em: 24 de maio de 2021.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pandemia pelo vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/influenza_aprender_cuidar_banalizar_superestimar.pdf. Acesso em: 24 de maio de 2021.

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA. Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 52 de 2019. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/abril/13/informe-epidemiologico_influenza-2019-se52.pdf. Acesso em: 24 de maio de 2021.