Exame de Dengue NS1 com detecção 4 em 1


Conheça o exame imunocromatográfico ideal para o diagnóstico rápido e precoce da dengue, capaz de detectar o antígeno NS1 presente nos 4 sorotipos da doença.

Uma doença tropical negligenciada que afetou 987 mil pessoas no Brasil em 2020

A dengue é uma arbovirose febril grave causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. Por isso, os períodos de maior transmissão são os mais chuvosos de cada região.

É considerada uma doença tropical negligenciada por acometer a população vulnerável de países em desenvolvimento localizados em zonas tropicais.

Em 2020:

  • A região centro-oeste teve a maior incidência da doença, com 1.212,1 casos por 100 mil habitantes;
  • 554 foram a óbito em decorrência de casos graves de dengue;
  • 92,1% dos óbitos ocorreram no primeiro semestre e estão concentrados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Dengue NS1

Como funciona o exame da Hilab?

O exame Dengue NS1 Hilab é um imunoensaio cromatográfico rápido para detecção do vírus da Dengue em amostras de sangue obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.

O resultado da reação da amostra é digitalizado e verificado por nossa inteligência artificial, antes de ser analisado por um profissional de saúde. O resultado é enviado por e-mail e SMS.*

*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados

Quem deve realizar o exame de Dengue NS1

Pessoas com suspeita de infecção aguda pelo vírus da dengue na fase inicial da doença, do primeiro ao quinto dia após o início dos sintomas.

Quem não deve realizar esse exame?

Pessoas que estão com os sintomas da dengue há mais de 6 dias. Neste caso, recomendamos a realização do exame de dengue IgM e IgG.

Exame Dengue NS1



Informações Técnicas

Analitos detectados: Antígeno NS1 do vírus da dengue.
Método: Imunocromatografia.
Tipo de Amostra: Sangue total.
Tempo total até a liberação do laudo: 20 minutos.
Especificidade: >96,1%
Sensibilidade: >95,8%%
Reg. Anvisa: 80583710039

Orientações para antes de fazer o exame

Não é necessário jejum. Para realizar o exame é necessário levar um documento oficial com foto.

Como interpretar o resultado do exame de Dengue NS1

Não reagente

Não reagente

Indica ausência do antígeno NS1 na amostra de sangue e de infecção pelo vírus da dengue. Pode resultar em falso negativo se for realizado fora da janela imunológica indicada ou se a carga viral estiver baixa, comum em infecções secundárias.

Reagente

Reagente

Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação. Outras arboviroses podem interferir no resultado do teste, principalmente a Zika. Considere a janela imunológica e também a data de início dos sintomas.

Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação. Outras arboviroses podem interferir no resultado do teste, principalmente a Zika. Considere a janela imunológica e também a data de início dos sintomas.

Perguntas frequentes sobre dengue

A dengue é uma doença causada por um vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é a doença viral que mais se espalha pelo mundo. A dengue possui quatro sorotipos (DENV 1, 2, 3 e 4), sendo que todos circulam no Brasil. A infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. No entanto, uma segunda infecção – por um outro sorotipo – é um fator de risco para o desenvolvimento da forma grave da doença.

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existem registros de transmissão por transfusão sanguínea, no entanto são raras. A dengue não é transmissível de pessoa a pessoa.

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou grave, levando à morte. Se você viajou para áreas epidêmicas/endêmicas de dengue até duas semanas antes do início dos sintomas, lembre-se de avisar o médico e o farmacêutico.

Geralmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39º a 40ºC), de início repentino, acompanhada de:

  • Dores de cabeça;
  • Febre;
  • Vômitos;
  • Dor nas costas;
  • Petéquia (pequenos pontos vermelhos no corpo);
  • Fraqueza;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Erupção e coceira na pele;
  • Perda de peso.

Os sintomas iniciais da forma grave da doença são semelhantes aos da dengue sem sinais de alarme, no entanto, evoluem rapidamente e incluem:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotimia (sensação de desmaio);
  • Aumento do tamanho do fígado (Hepatomegalia – maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal);
  • Sangramento de mucosa;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

No caso da dengue sem sinais de alarme, o tratamento pode ser feito em casa. A pessoa deve retornar ao serviço de saúde após 48 a 72 horas do início dos sintomas. É indicado hidratação oral e aumentar a ingestão de água, sucos e soros caseiros. Medicamentos com ou derivados do ácido acetilsalicílico e antiinflamatórios não hormonais não devem ser utilizados, pois aumentam o risco de hemorragias. Em caso de febre hemorrágica, os pacientes devem ser cuidadosamente observados para a identificação dos primeiros sinais de choque.

Existe apenas uma vacina contra a dengue registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos de idade que já tiveram contato prévio com o vírus. Para confirmar se você pode tomar a vacina, realize o exame de dengue IgM e IgG.

A melhor forma de prevenir a doença é acabar com o mosquito transmissor, mantendo o domicílio sempre limpo e eliminando os possíveis criadouros. Para isso:

  • Não deixe água parada em pneus e vasos de plantas, por exemplo;
  • Mantenha o lixo sempre bem fechado;
  • Não deixe calhas entupidas;
  • Utilize roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia para proporcionar proteção contra picadas;
  • Mantenha as caixas d’água vedadas e utilize telas nas janelas;
  • Repelentes e inseticidas também podem ser usados de acordo com as instruções do rótulo.

Referências bibliográficas

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dengue. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/d/dengue. Acesso em: 10 de maio de 2021.

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Boletim epidemiológico nº 3, v. 52. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/media/pdf/2021/fevereiro/01/boletim_epidemiologico_svs_3.pdf. Acesso em: 28 de maio de 2021.