Exame de Função Renal Hilab: detecte alterações nos rins
Entenda como funciona e porque fazer o exame que detecta alterações nos rins.
Entenda como funciona e porque fazer o exame que detecta alterações nos rins.
A DRC geralmente não apresenta sinais ou sintomas, sobretudo no início. Assim, a melhor forma de prevenir a doença é detectá-la precocemente.
O Point-of-Care Testing de Função Renal mensura dois biomarcadores importantes para avaliar a saúde dos rins, ureia e creatinina, em amostras de sangue obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.
Uma reação química na amostra é digitalizada e verificada por nossa inteligência artificial, antes de ser analisada por um profissional de saúde. O resultado é enviado por e-mail e SMS.*
*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados.
O exame é indicado para todo indivíduo que se encontra no grupo de risco para desenvolver a doença renal crônica, como pessoas com hipertensão arterial, diabetes mellitus ou história familiar para DRC.
Analito detectado: Ureia e creatinina.
Método: Colorimetria.
Tipo de Amostra: Sangue total, soro ou plasma.
Tempo total até a liberação do laudo: 15 minutos
Para ureia
Correlação linear: 0,997
Para creatinina
Correlação linear: 0,998
Reg. Anvisa: 80583710024
Não é necessário jejum.
Para realizar o exame de Função Renal Hilab é necessário que o paciente leve um documento oficial com foto.
No laudo, os resultados obtidos no exame para Função Renal Hilab são liberados em mg/dL e são personalizados conforme o sexo do paciente.
Para mulheres, os valores para cada analito são:
Creatinina
< 1,1 mg/dL - Normal
> 1,1 mg/dL - Elevado
Ureia
< 43 mg/dL - Normal
> 43 mg/dL - Elevado
Para homens, os valores para cada analito são:
Creatinina
< 1,3 mg/dL - Normal
> 1,3 mg/dL - Elevado
Ureia
< 43 mg/dL - Normal
> 43 mg/dL - Elevado
Em todos os casos, os resultados devem ser interpretados por um médico, em conjunto com dados clínicos e exames complementares, caso necessário.
A doença renal crônica (DRC) é toda lesão que afeta os rins e persiste por três meses ou mais. Seu estágio “final” é mais conhecido como “insuficiência renal crônica”. Nesse último estágio, para manutenção da vida, é preciso fazer diálise ou transplante renal.
A detecção precoce é essencial para que a DRC seja prevenida. Normalmente, essa condição é silenciosa até chegar aos estágios mais avançados. A maioria dos pacientes somente procura atendimento quando apresenta uma ou mais complicações da doença ou comorbidades.
O diabetes mellitus é um conjunto de doenças caracterizado pelo aumento de glicose no sangue. Esse aumento causa dano a vários órgãos, incluindo os rins. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia o diabetes mellitus é uma das maiores causas de doença renal com necessidade de diálise. A nefropatia diabética se manifesta após vários anos depois de o paciente contrair o diabetes. A doença nos rins é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. O dano causado aos rins é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a prevenção da nefropatia diabética depende do bom controle da glicemia, principalmente nos primeiros 10 anos após o diagnóstico do DM, além do controle da pressão arterial, de adotar uma dieta sem excesso de proteína, em não fumar e controlar os níveis das gorduras do sangue. A pessoa com diabetes também deve ser orientada a não utilizar, sem acompanhamento médico, medicamentos que possam causar danos aos rins. Outro ponto importante é que sejam realizados exames de rotina para avaliar a presença de proteína na urina ou se o ritmo de filtração glomerular está em declínio ou não.
LUGON, Jocemir R. Doença Renal Crônica no Brasil: um problema de saúde pública. Braz. J. Nephrol., v. 31, n. 1 suppl. 1, p. 2-5, fev. 2009. Disponível em: https://bjnephrology.org/wp-content/uploads/2019/11/jbn_v31n1s1a02.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2021.
Senado. Doença renal crônica é epidêmica, diz Sociedade Brasileira de Nefrologia. Disponível em:https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/03/12/doenca-renal-cronica-e-epidemica-diz-sociedade-brasileira-de-nefrologia. Acesso em: 10 de maio de 2021.
Sociedade Brasileira de Nefrologia. Ebook: Biomarcadores na Nefrologia. Disponível em:https://arquivos.sbn.org.br/pdf/biomarcadores.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2021.
Sociedade Brasileira de Diabetes. Diabetes e Doença Renal Crônica. Disponível em:https://www.diabetes.org.br/publico/artigos-sobre-diabetes/59-diabetes-e-doenca-renal-cronica. Acesso em: 26 de maio de 2021.