Hilab | 01 set 2021
Já faz quase dois anos que o mundo está enfrentando uma situação sem precedentes: a pandemia do novo coronavírus. Se o vírus em si interrompeu a vida de mais de 4 milhões de pessoas ao redor do globo, os efeitos psicológicos que podem surgir em decorrência dele são igualmente preocupantes. Quem atua na linha de frente do combate contra à COVID-19 deve lidar com estresse, morte e medo do contágio o tempo todo. Como fica a saúde mental de profissionais da saúde em um período como esse?
Como estamos entrando no mês da conscientização e prevenção ao suicídio (setembro amarelo), achamos que é importante abordar este tema. Há palmas, homenagens e correntes de orações para os nossos médicos – todas ações muito bem-vindas -, mas precisamos falar sobre a carga psicológica e emocional que todos eles estão enfrentando nos últimos meses.
Trabalhar com saúde nunca é fácil. Durante uma pandemia, fica mais difícil ainda: todo profissional da saúde está sob pressão o tempo todo. Quando se tem a vida de outro ser humano nas mãos, uma decisão errada pode ser a diferença entre a vida ou a morte. O peso dessa responsabilidade pode ser esmagador.
Junto da tensão da situação em si, temos ainda os turnos de trabalho extenuantes, que comprometem física e psicologicamente o desempenho do profissional. A sobrecarga de trabalho – problema muito comum nos períodos de pico da pandemia – é mais um fator que coloca em risco a saúde mental de profissionais da saúde.
Enquanto os cidadãos comuns foram orientados a ficar em casa, praticando o distanciamento social, médicos, enfermeiros e profissionais da saúde em geral nadaram contra a maré: eles precisaram colocar a própria vida em risco todos os dias para atender à população. E ainda tinham de ficar longe de seus entes queridos, pois a proximidade do vírus durante as longas jornadas de trabalho sempre deixava a incerteza e o receio de levar a doença para seus lares.
A dor da perda afeta a todos nós, e os profissionais da saúde, mesmo lidando com este risco em seu dia a dia, não estão imunes aos efeitos psicológicos da morte – de pacientes, de colegas de atividade, de amigos e familiares.
Isso só fica mais difícil quando lembramos que, por trás de cada paciente, há dezenas de pessoas confiando nos profissionais da saúde: pais, mães, filhos, esposas, maridos. Perder um paciente pode desestabilizar emocionalmente um médico – e ele ainda precisa encarar a difícil missão de dar a notícia aos familiares.
Quando somados, todos estes – e tantos outros – fatores colocam um peso extra nos ombros de quem está lutando para salvar vidas. Da pressão psicológica, do excesso de trabalho, dos medos e incertezas que são fruto da função, a possibilidade de surgirem transtornos mentais é grande.
Quando analisamos em perspectiva todas as questões que mencionamos acima, não é de se admirar que a saúde mental de profissionais da saúde seja um tema tão delicado, especialmente em tempos de pandemia.
Por mais experiente e resiliente que seja, o profissional da saúde ainda é um ser humano, que está à mercê de doenças físicas e psicológicas como qualquer um de nós. Os elevados níveis de estresse a que o profissional da saúde está submetido podem desencadear alguns transtornos mentais graves. Dentre eles, os mais frequentes são:
Segundo um artigo recente publicado na Revista Brasileira de Enfermagem pelo Scielo Brasil, a depressão “é caracterizada por lentificação dos processos psíquicos, humor depressivo e/ou irritável, redução da energia, incapacidade parcial ou total de sentir alegria ou prazer, desinteresse, apatia ou agitação psicomotora, dificuldade de concentração e pensamentos de cunho negativo”.
Ainda, segundo o mesmo artigo, a ansiedade caracteriza-se como “um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, com características de tensão ou desconforto derivado de antecipação do perigo, de algo desconhecido ou estranho”. A condição, que pode se tornar patológica, também é descrita como “um estado emocional que atinge componentes psicológicos, sociais e fisiológicos […] afetando questões sociais, convívio familiar, atuação no trabalho, entre outros”.
Também conhecida como “síndrome de Burnout”, é descrita pelo Ministério da Saúde como “um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade”.
A rotina do profissional da saúde nunca é fácil, uma vez que ele está sempre lidando com doenças, comorbidades, casos de vida ou morte, e tendo que tomar decisões difíceis. Durante uma pandemia, todos estes problemas aumentam exponencialmente, visto que a superlotação de hospitais – e o iminente colapso dos sistemas de saúde – só piora as condições de trabalho destes profissionais.
Vamos dar um exemplo de algo terrível que, infelizmente, virou notícia muito mais vezes do que gostaríamos de 2020 para cá: quando faltaram leitos de UTI, respiradores e equipamentos, muitos médicos precisaram escolher quem vivia ou morria. Uma decisão dessas, para um profissional que fez um juramento de salvar vidas e zelar pela saúde das pessoas, pode ter consequências psicológicas devastadoras.
Somado a isso, tivemos o já mencionado medo da infecção – de morrer, de levar o vírus do trabalho para seus familiares – e os turnos de trabalho ainda mais longos e extenuantes. Nos momentos de pico da pandemia, faltavam médicos intensivistas para tratar de tantos doentes. Tudo isso compromete ainda mais a saúde mental de profissionais da saúde.
Como a situação da pandemia agravou-se em diversos países simultaneamente, houve uma preocupação global em relação à saúde mental de profissionais da saúde – especialmente em países como o Brasil, onde o sistema de saúde chegou de fato ao colapso.
Para tentar entender o impacto psicológico do enfrentamento à Covid-19 em profissionais da saúde, pesquisadores da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de Brasília e do Hospital Universitário de Brasília (HUB) elaboraram um estudo, que contou com a participação de dezenas de médicos residentes que estavam na linha de frente da batalha contra a COVID-19 entre os meses de abril e junho de 2020.
Segundo a pesquisa, 25% afirmaram ter cogitado trocar de especialidade, por conta do estresse e das condições de trabalho. Entre os sintomas de ansiedade, os mais presentes foram incapacidade de relaxar, medo de que aconteça o pior e nervosismo, constatados de forma moderada em 41,7% dos entrevistados. Além disso, 83,3% afirmaram que a qualidade geral do sono esteve prejudicada e 75% apresentaram sonolência diurna, fruto da estafa física e mental.
Este não foi o único estudo do tipo: na China – país onde a pandemia teve início, ainda no final de 2019 – artigos científicos demonstraram que a situação não foi muito diferente, mesmo que a contenção da pandemia tenha sido mais eficaz por lá: 59% dos trabalhadores de saúde chineses apresentaram índices de estresse de moderado a grave. A depressão acometeu de 12,7% a 50,4% do grupo, e a ansiedade, de 20,1% a 44,6% desses profissionais. Além disso, 34% dos médicos e enfermeiras apresentaram insônia e 71,5% demonstraram algum grau de angústia.
Se tem um profissional que precisa estar com a saúde mental em dia, é o profissional da saúde. Como vimos, seu trabalho, mesmo em condições normais (sem pandemia), envolve muita pressão, responsabilidade e decisões difíceis.
Por conta disso, é fundamental que o profissional da saúde faça o possível para cuidar de sua própria psique. Isso inclui manter hábitos saudáveis, que ajudem a “espairecer” a mente após uma jornada exaustiva no trabalho. Praticar algum esporte, passar um tempo de qualidade com a família ou buscar um hobby (pintura, música, literatura) são ótimas válvulas de escape para aliviar a mente.
Estes hábitos saudáveis também devem incluir uma alimentação leve, sem excessos. Cuidar do corpo é tão importante quanto cuidar da mente. Recorrer a álcool ou medicamentos só vai piorar as coisas.
Conversar também é uma ótima maneira de aliviar a tensão emocional acumulada por conta do ofício. Manter o contato com parentes e amigos é essencial. O diálogo com pessoas queridas é comprovadamente benéfico, mas não exclui a necessidade da conversa com um profissional especializado, o que nos leva ao próximo ponto.
Para lidar com um possível quadro de exaustão mental – causada pelo excesso de atividades, pelo medo da doença, pela morte de pacientes e colegas de trabalho -, é fundamental que a saúde mental de profissionais da saúde seja acompanhada de perto por um outro profissional da saúde: o psicólogo.
Muito mais do que um mero ouvinte, o psicólogo entende a mente humana, e pode nos fazer enxergar os acontecimentos por uma nova perspectiva. Não existe uma maneira fácil de lidar com os problemas de ordem laboral, mas sempre é possível aprender a lidar com tudo o que acontece de maneira que a sobrecarga mental seja atenuada.
É importante que o profissional da saúde tenha consciência disso: não há vergonha em ser afetado pela situação, muito menos em buscar ajuda. Sofrer em silêncio só vai fazer mal ao profissional, e pode levar sua mente a lugares que devem ser evitados.
Nessas horas, o acompanhamento psicológico é fundamental. E a boa notícia é que os profissionais da saúde podem contar com a empatia e solidariedade de seus próprios colegas de profissão, que estão oferecendo auxílio gratuito nesta época conturbada.
Vamos listar abaixo três boas opções gratuitas que podem auxiliar a quem precisa neste momento difícil:
TelePSI – iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que oferece teleconsultas psicológicas e psiquiátricas para profissionais da saúde. Cadastre-se pelo site oficial.
Agir Para Salvar Vidas – esta iniciativa do CCM Group busca aproximar mais de 900 psicólogos voluntários de todos que estão na linha de frente do combate à pandemia e precisam de auxílio psicológico. O cadastro pode ser feito no site oficial do projeto.
CVV – O Centro de Valorização da Vida é uma das iniciativas mais conhecidas do gênero. Desde a década de 1960, a associação presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio. O site oficial oferece diferentes formas de contato.
O Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção à depressão e ao suicídio.O movimento nasceu em 2015, fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP e o Conselho Federal de Medicina – CFM.
Seu principal objetivo é prevenir e reduzir as altas taxas de suicídio brasileiras (são mais de 12 mil casos por ano no país) e o percentual de transtornos mentais que levam ao suicídio, tais como depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias.O dia 10 de setembro é oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas há ações acontecendo ao longo de todo o mês, e a luta pela preservação da vida não se limita ao mês de setembro: deve se fazer presente por todo o ano. Saiba mais no site oficial da campanha.
Somos especialistas em Point-of-Care Testing. Criamos dispositivos para exames PoCT, realizados com apenas algumas gotas de sangue e resultados entregues em poucos minutos. Nosso propósito é democratizar o acesso à saúde.
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