Hilab | 23 abr 2018
Aquele modelo tradicional de atendimento médico com consultas e exames simples parece ter mesmo ficado para trás. A cada dia, a inovação em saúde nos mostra o quanto a medicina está evoluindo. No entanto, pode ser um desafio acompanhar toda essa inovação em saúde, com tantas ferramentas e sistemas novos.
De fato, softwares, aplicativos e equipamentos cada vez mais modernos já fazem parte da rotina de muitos médicos e centros de saúde. Inclusive, os próprios pacientes têm exigido mais investimentos das clínicas em tecnologias que contribuam com diagnósticos e tratamentos mais precisos.
Assim, se você ainda não domina totalmente o campo da inovação em saúde, continue a leitura do post. Nele abordaremos 10 tecnologias que estão revolucionando a medicina e que devem ganhar cada vez mais espaço. Acompanhe!
Começamos não por uma, mas sim um conjunto de tecnologias que, provavelmente, estão mais adiantadas e difundidas na medicina. Afinal, desde os anos 1980 já são usados robôs em cirurgias.
No entanto, com o advento de novas ferramentas e materiais, eles se tornaram mais modernos e com um alto nível de precisão. Além disso, podem ser agregados a outras tecnologias, como a Internet das Coisas e a Telemedicina, oferecendo resultados ainda melhores.
Um bom exemplo é o robô Da Vinci, que tem braços mecânicos que realizam diversos movimentos cirúrgicos de maneira simultânea. O médico manipula o aparelho por meio de uma mesa de controle e, com o equipamento, é possível visualizar e lidar melhor com os pequenos espaços no corpo do paciente.
A Radioterapia de Intensidade Modulada começou a ser desenvolvida ainda na década de 1990, mas só nos últimos anos passou a ser usada em maior escala. Ela é utilizada para o tratamento de diversos tipos de tumores.
A grande vantagem desse equipamento é a capacidade de modular o feixe de radiação, oferecendo mais concentração apenas na área a ser tratada. Enquanto isso, os tecidos e partes do corpo no entorno não são irradiadas — podendo-se minimizar os efeitos colaterais de radioterapia e aumentar a eficácia do tratamento.
Já essa inovação em saúde está relacionada com a possibilidade de se aproveitar melhor os microrganismos que vivem em simbiose com o organismo humano, o microbioma. Os humanos são 99,9% idênticos uns aos outros geneticamente, mas 80 a 90% diferentes em termos de microbioma.
Atualmente entende-se o indivíduo como o conjunto da expressão de seus 23 mil genes em associação com as trilhões bactérias, com seus 3,3 milhões de genes, que habitam o intestino, pele e outros órgãos. O microbioma humano contribui para diversas funções como a liberação de micronutrientes essenciais, energia para o consumo diário e regulação do sistema imunológico que nos protege dos microrganismos patológicos.
Várias relações já são bem estabelecidas, como a predominância de bactérias do phylum Firmicutes em pessoas obesas e das bactérias do phylum Bacteroidetes na população magra. O mais surpreendente é que após emagrecerem, as pessoas mudam o microbiota, passando a conter as mesmas bactérias de magros. Acredita-se que o Bacteroidetes possua atividade inibitória na síntese de um hormônio que facilita a síntese de gordura. Outro estudo descobriu que a prática de atividades físicas está associado a alterações do microbioma, com impacto na atividade cerebral e metabólica.
Existem diversas pesquisas que estão buscando diferentes aplicações para o microbioma, que vão desde o diagnóstico até a proposição de terapias para algumas doenças como diabetes, obesidade, doenças auto-imunes, doenças inflamatórias intestinais e tumores.
A Terapia com receptor de antígeno quimérico de células T tem representado uma verdadeira revolução no tratamento de diversos tipos de câncer, como a leucemia. A técnica utiliza células de defesa para combater as células cancerosas.
As células T são desenvolvidas em laboratório a partir da modificação das células-tronco do paciente. Esse tipo de tratamento tem apresentado alta eficácia, mesmo em alguns tipos de cânceres até então considerados incuráveis. Além disso, possui menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia.
A biópsia comum é o método mais utilizado atualmente para a comprovação do diagnóstico de câncer. No entanto, ao contrário do método tradicional, a biópsia líquida consegue identificar células cancerosas diluídas na corrente sanguínea e outros fluidos, mesmo em pequenas concentrações.
Assim, é possível fazer o diagnóstico de câncer ainda no estágio inicial da doença. Outra vantagem é capacidade de ajudar a entender casos de metástase e como as células doentes podem migrar de uma área do corpo para outra.
Se você conhece o jogo Pokemon Go, já deve estar familiarizado com a tecnologia de realidade aumentada. Ela vem sendo aplicada em diversos outros meios. Como inovação em saúde, a RA tem sido usada, principalmente, para a representação de estruturas do corpo humano, mesmo que muito pequenas.
A realidade aumentada pode ser útil, por exemplo, na visualização de vasos bem pequenos e estruturas celulares para o estudo de algumas doenças. Porém, a aplicação mais recorrente na atualidade está relacionada às microcirurgias, nas quais o cirurgião pode ver em tamanho bem maior a área a ser manipulada nos procedimentos.
A telemedicina consiste num conjunto de técnicas e tecnologias de informação e comunicação que permitem diagnósticos mais rápidos e a distância. Pode-se consultar especialistas, realizar exames de sangue, radiografias e outros exames de imagem. Os laudos podem ser emitidos por profissionais em outra localidade.
A grande vantagem é poder contar com resultados mais rápidos e diagnósticos mais precisos, mesmo em localidades mais distantes. Inclusive, essa tem sido uma boa opção para pequenas clínicas e centros de diagnósticos. Principalmente os menores e que se encontram longe dos grandes centros.
Você já deve ter visto ou ouvido falar dos smartwatches e possivelmente tem um. Esse tipo de dispositivo pode se conectar à internet e até a outros equipamentos. Esse é o princípio da Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas.
Por meio da inclusão de sistemas inteligentes, diversos dispositivos podem ser conectados à web, inclusive na medicina. Assim, a IoT tem sido usada para conectar equipamentos médicos para a troca e a coleta de informações.
Como muitos dispositivos podem ser conectados, as possibilidades são infinitas. Esses dados podem ser úteis tanto para o diagnóstico mais rápido de diversas doenças. Pode contribuir também para os resultados de diferentes pesquisas médicas.
Por meio de softwares específicos, a inteligência artificial consegue fazer alguns equipamentos realizarem ações e simular características da mente humana. Na medicina, ela é usada para a coleta e o processamento de informações de procedimentos, exames e pesquisas. Sua contribuição são os dados mais consistentes para a obtenção de melhores resultados.
Essas máquinas são capazes de processar um grande número de informações. Um bom exemplo é o Watson, da IBM, que já está presente em diversos centros de saúde pelo mundo. A partir da tecnologia cognitiva e de muitos estudos, ele consegue processar qual a linha de tratamento mais apropriada para cada paciente.
Muitas das tecnologias mencionadas, como a IoT e a Telemedicina, podem ser agregadas para o monitoramento à distância de pacientes crônicos ou terminais. Esse é o caso das pessoas com problemas cardíacos ou diabetes e que utilizam smartwatches ou pulseiras que monitoram em tempo real indicadores como a glicemia e os batimentos do coração.
Essas informações podem ser visualizadas de imediato pelo paciente e enviadas para o médico ou clínica. Lá, os profissionais podem acionar o portador sempre que os indicadores apontarem algum risco.
Enfim, nem todas essas tecnologias sejam acessíveis ou possam ser aplicadas em larga escala. Porém, elas têm contribuído bastante para o avanço da medicina. A inovação em saúde é uma maneira não só de se obter diagnósticos mais precisos como também de tratamentos mais eficazes. Por isso, é bom ficar de olho em cada novidade e verificar a viabilidade delas em sua clínica.
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