Hilab | 04 fev 2022
O HIV é um vírus, causador da AIDS, está presente nas vidas de muitas pessoas no mundo inteiro. Mas graças aos avanços da medicina, elas podem levar vidas saudáveis e normais. Alguns temas, porém, permanecem envoltos em certos tabus. Como é o caso do HIV na gestação.
Seja por acidente ou por desejo genuíno de ter filhos, mulheres com HIV podem engravidar, e felizmente, podem ter uma gravidez saudável tanto para elas quanto para seus bebês. É necessário, claro, que a mulher cuide-se bem para impedir que o bebê seja infectado pelo vírus. Vamos entender então mais sobre este quadro, e como fazer para evitar a transmissão do HIV da mãe para o bebê.
Quando infecta uma pessoa, o HIV pode não apresentar nenhum sintoma por anos, como também pode apresentar sintomas médios a graves, normalmente semelhantes ao de uma gripe comum: febre, dores no corpo, dor de garganta, mal estar, aparecimento de manchas vermelhas na pele e inchaço nos gânglios, pequenos nódulos espalhados pelo corpo, responsáveis pela filtragem de toxinas. Há ainda a maior exposição a outras infecções, como a tuberculose.
Os sintomas do HIV na gravidez também podem não se manifestar, como podem apresentar alta gravidade e incluírem sintomas perigosos, entre eles: inchaço dos gânglios, diarreia, pouco ganho de peso ao longo da gestação e maior exposição à infecções bacterianas e virais. Durante a gravidez, o HIV pode afetar os órgãos da mulher de diferentes formas – chegando ao fígado, coração, rins, ou mesmo o cérebro.
Apesar dos perigos que o HIV na gestação oferece, é possível evitar todos eles para que tanto a mãe como o bebê continuem saudáveis antes, durante e após o parto. E a principal forma de proteção ao bebê é durante o pré-natal.
Fazer o pré-natal é de extrema importância para evitar a transmissão vertical do HIV e monitorar, por meio de exames, a presença de outras ISTs, não apenas o HIV. Outras infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis e as diferentes formas de hepatites, também podem ser transmitidas verticalmente para o bebê. Através desses exames, impede-se que o bebê seja infectado por meio do tratamento precoce.
Quando a mulher tiver conhecimento de que está grávida, deve procurar o quanto antes um ginecologista para iniciar o pré-natal. Os exames e testagens feitos neste período anterior ao nascimento do bebê, visam garantir sua chegada em segurança. Muitos exames são refeitos mesmo durante o parto, quando há maior chance de contato do bebê com os fluidos da mãe.
Com os diagnósticos do pré-natal, dá-se início ao tratamento precoce que é capaz de reduzir a transmissão vertical de HIV e outras ISTs da mãe para o bebê em até 99%, garantindo uma gestação e nascimento completamente saudáveis.
Para identificar a presença do HIV na gestação, são realizados testes rápidos de HIV e/ou testes sorológicos anti-HIV logo na primeira consulta com o ginecologista. Os mesmos exames são realizados novamente no terceiro trimestre da gestação (por volta de 28 semanas) e novamente no momento do parto.
Esses exames são realizados por meio da coleta de sangue da paciente, e a testagem deve ser feita o quanto antes, caso a mãe já saiba que é soropositiva. Os testes rápidos, que podem ser feitos através de Testes Laboratoriais Remotos (TLRs), como os da Hilab, geram um diagnóstico confiável, que passa por um sistema de dupla verificação e fica pronto em apenas 25 minutos.
Outros exames mais precisos também podem ser feitos, mas levam mais tempo para entregarem um diagnóstico. Em vista da urgência de resultados para iniciar o tratamento o mais rápido possível, os testes rápidos tendem a ser os mais indicados – o que inclui a praticidade dos TLRs.
Fazer o pré-natal de forma correta, realizando os testes de HIV corretamente e iniciando o tratamento precocemente já diminui em muito as chances de transmissão do vírus para o bebê. Mas ainda há outras ações que a mãe pode fazer para garantir a saúde da criança.
Para começar, a mãe deve se cuidar para que não ocorra a reinfecção pelo HIV durante a gestação. A reinfecção aumenta a carga viral do HIV no corpo, expondo a mulher a maiores riscos e, consequentemente, colocando o bebê em perigo. Para evitar isso, deve-se usar preservativos durante as relações sexuais ao longo da gestação e durante o período de amamentação.
Ainda sobre a amamentação, infelizmente a mãe que vive com HIV não poderá amamentar o bebê, pois o aleitamento materno é um dos vetores para a transmissão vertical. As mães com HIV devem substituir o leite materno por leite artificial ou recorrer a bancos de leite.
O tratamento do HIV na gestação não é diferente do tratamento comum para a infecção. Ele é feito através do tratamento antirretroviral, com o uso de medicamentos para controlar a carga viral do HIV, impedindo a transmissão vertical. Esse tratamento deve ser realizado durante toda a gestação, e se necessário, mesmo no momento do parto.
O bebê também terá que ser tratado com medicamentos antirretrovirais (na forma de xarope). O bebê deve receber a medicação logo após o parto e ser acompanhado de perto pelo serviço de saúde para garantir seu bem-estar.
A Secretaria de Vigilância em Saúde emprega uma série de procedimentos pós-parto para continuar o tratamento do bebê e garantir que, mesmo após o tratamento precoce no pré-natal, a criança esteja plenamente segura. Entre os procedimentos, estão, no momento do parto, a limpeza das vias aéreas do bebê, para que os fluidos da mãe não entrem em seu organismo.
Após a alta hospitalar, o bebê deve continuar sendo acompanhado até completar 1 ano de vida. Nas primeiras duas semanas pós-parto, faz-se a primeira consulta médica para verificar a saúde da criança. Entre o primeiro e sexto mês de vida, deve-se realizar a testagem para verificar a presença de carga viral. Quando o bebê completar 1 ano e tiver apresentado testes negativos para a presença de HIV nos primeiros meses de vida, ele é considerado fora de risco e plenamente saudável.
O HIV na gestação, ainda que represente perigo, pode ser controlado para que o bebê venha ao mundo saudável e livre da infecção. Tudo depende da ação rápida em identificar o HIV e tratá-lo imediatamente. Com os cuidados e tratamentos adequados, mãe e bebê podem passar por tudo isso sem complicações.
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Protocolo para Prevenção de Transmissão Vertical de HIV e Sífilis. Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_prevencao_transmissao_verticalhivsifilis_manualbolso.pdf> Acesso em 21 de janeiro de 2022.
Ministério da Saúde. Prevenção a Transmissão Vertical. Disponível em <http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/prevencao-combinada/prevencao-transmissao-vertical> Acesso em 21 de janeiro de 2022.
Scielo. Avaliação do pré-natal quanto à detecção de sífilis e HIV em gestantes atendidas em uma área rural do estado do Pará, Brasil. Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232018000100033> Acesso em 22 de janeiro de 2022.
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