Exame laboratorial de Glicemia com laudo em 11 minutos


Com um único furinho no dedo, rápido e indolor, você verifica a glicemia e pode controlar o diabetes.

O diabetes afeta 6,9% da população brasileira

O diabetes é uma doença crônica não transmissível causada pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio responsável pelo metabolismo da glicose no nosso corpo.

A glicemia desregulada, em especial a hiperglicemia, pode gerar complicações graves ao nosso organismo e por isso precisa ser monitorada e prevenida por meio de hábitos saudáveis.

  • Em 2019, 21,8% dos brasileiros com mais de 60 anos tinha diabetes;
  • Mais de 13 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil hoje;
  • Cerca de 90% das pessoas apresenta o diabetes tipo 2.
Glicemia

Como funciona o exame da Hilab?

O exame Point of Care de Glicemia da Hilab é um Point-of-Care Testing para determinação quantitativa de glicose em amostras de sangue obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.

A reação da amostra é digitalizada e verificado por nossa inteligência artificial, antes de ser analisado por um profissional de saúde. O resultado é enviado por e-mail e SMS.*

*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados

Importante: este exame avalia a concentração de glicose no exato momento da coleta. Para estimar a média da glicemia nos últimos meses, recomendamos o exame de Hemoglobina Glicada Hilab.

Quem deve realizar o exame de Glicemia

Pessoas que desejam fazer o rastreamento do diabetes. Pessoas já diagnosticadas com a doença ou com pré-diabetes podem realizar o exame para fazer o acompanhamento.

O rastreamento sem sintomas deve ser feito caso a pessoa tenha um ou mais fatores de risco, como idade igual ou superior a 45 anos, sobrepeso, histórico familiar, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, colesterol alto e sedentarismo.

Além disso, devem realizar o exame mulheres que tiveram diabetes gestacional.

Quem não deve realizar esse exame?

Não há contra-indicações para a realização desse exame.

Exame Glicemia



Informações Técnicas

Analito detectado: Glicose sérica
Método: Colorimetria Enzimática
Tipo de Amostra: Sangue total
Tempo total até a liberação do laudo: 11 minutos
Faixa de quantificação: 20 a 400 mg/dL
Especificidade: >99%
Sensibilidade: >99%
Reg. Anvisa: 80583710033

Orientações para antes de fazer o exame

É indicado estar em jejum de 8 a 12 horas, mas não obrigatório. Para realizar o exame é necessário levar um documento oficial com foto.

Como interpretar o resultado do exame de Glicemia

Você receberá o laudo digital assinado do exame por e-mail e SMS, informando a concentração de glicose. Entenda o que cada faixa de valores indica:

< 70 mg/dL:

Indica que o nível de glicemia está abaixo do normal, caracterizando hipoglicemia. Leve este resultado imediatamente ao médico para conclusão diagnóstica.

70 a 100 mg/dL:

Indica níveis normais de glicose. Este resultado não define diagnóstico. Caso necessário, consulte seu médico para exames complementares.

100 a 126 mg/dL:

Estes níveis de glicose podem significar pré-diabetes. Este resultado não define diagnóstico. Leve o laudo ao seu médico para análise e possíveis exames complementares.

> 126 mg/dL:

Estes níveis de glicose podem significar diabetes. Em caso de monitoramento da doença, o resultado deve ser analisado de acordo com seu histórico clínico e avaliação médica. Este resultado não define diagnóstico. Consulte seu médico caso necessário para exames complementares.

Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação.

Perguntas frequentes sobre diabetes, hipoglicemia e hiperglicemia

A hipoglicemia é o nível muito baixo de glicose no sangue, enquanto que a hiperglicemia corresponde ao alto nível de glicose no sangue. Ambas são comuns em pessoas com diabetes, por conta da desregulação hormonal e fatores externos, como ingestão de alimentos e bebidas, exercício físico ou uso inadequado da medicação.

O diabetes é uma doença crônica não transmissível (DCNT), na qual o corpo não consegue produzir ou absorver a insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, de forma adequada. Por esse motivo, o nível de glicose no sangue de pessoas com diabetes fica alto, o que chamamos de hiperglicemia. Quando esse quadro permanece por longos períodos, podem ocorrer danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

O pré-diabetes está relacionado com níveis de glicemia mais altos que o normal, mas que ainda não caracterizam o diabetes tipo 1 ou 2. É nesse estágio que o quadro clínico pode ser revertido, mas ainda assim 50% das pessoas, mesmo com orientações médicas, acabam desenvolvendo a doença.

O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, decorrente da destruição de células do pâncreas que produzem insulina. Ocorre em aproximadamente 5 a 10% das pessoas com diabetes. Segundo a International Diabetes Federation, cerca de 30 mil brasileiros são portadores de DM1. Geralmente esse tipo de diabetes aparece na infância ou adolescência, no entanto também pode ser diagnosticado em adultos. O DM1 é tratado com insulina, medicamentos e atividade física.

Já o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) resulta da resistência à insulina ou da deficiência na secreção da mesma. É multifatorial e envolve predisposição genética e influência do ambiente. Corresponde a 90 a 95% de todos os casos de diabetes mellitus.

Por último, o diabetes gestacional é diagnosticado em mulheres durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto, evoluindo para um diabetes tipo 2.

No diabetes mellitus tipo 1, os sintomas são vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito.

No diabetes mellitus tipo 2, os sintomas são infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furúnculos. É uma doença que costuma estar relacionada à obesidade e ao estilo de vida.

Conheça os fatores de risco que podem causar o diabetes, além da ausência de hábitos saudáveis e predisposição genética:

  • Pressão alta;
  • Alteração do perfil lipídico, como colesterol e triglicerídeos altos;
  • Sobrepeso;
  • Doença renal crônica;
  • Mulher que deu à luz criança com mais de 4 kg;
  • Diabetes gestacional;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Distúrbios psiquiátricos;
  • Apneia do sono;
  • Uso de medicamentos glicocorticóides.

Para prevenir o diabetes, é importante manter hábitos saudáveis, como:

  • comer verduras, legumes e frutas diariamente;
  • reduzir o consumo de sal, gorduras e açúcares;
  • não fumar;
  • praticar exercícios físicos todos os dias, por pelo menos 30 minutos;
  • manter o peso sob controle.

Referências bibliográficas

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diabetes (diabetes mellitus). Saúde de A a Z. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/d/diabetes-diabetes-mellitus. Acesso em: 19 de maio de 2021.

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Boletim Epidemiológico 27, volume 51. Ministério da Saúde. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/July/09/Boletim-epidemiologico-SVS-27-06.07.2020.pdf. Acesso em: 19 de maio de 2021.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diabetes. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/. Acesso em: 19 de maio de 2021.