Exame de Função Renal Hilab: detecte alterações nos rins


Entenda como funciona e porque fazer o exame que detecta alterações nos rins.

Doença renal crônica: uma enfermidade que atinge um a cada 10 adultos no Brasil

A DRC geralmente não apresenta sinais ou sintomas, sobretudo no início. Assim, a melhor forma de prevenir a doença é detectá-la precocemente.

  • Hoje, no Brasil, 133 mil pessoas dependem de diálise, sendo que, nos últimos 10 anos, houve um crescimento de 100%;
  • O diabetes mellitus é a causa mais frequente de doença renal crônica no mundo e já é a segunda etiologia mais comum entre os pacientes em diálise no Brasil;
  • Por ano, mais de 20 mil pacientes entram em hemodiálise no Brasil, com taxa anual de mortalidade de 15%.
Função Renal

Como funciona o exame da Hilab?

O Point-of-Care Testing de Função Renal mensura dois biomarcadores importantes para avaliar a saúde dos rins, ureia e creatinina, em amostras de sangue obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.

Uma reação química na amostra é digitalizada e verificada por nossa inteligência artificial, antes de ser analisada por um profissional de saúde. O resultado é enviado por e-mail e SMS.*

*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados.

Quem deve realizar o exame de Função Renal

O exame é indicado para todo indivíduo que se encontra no grupo de risco para desenvolver a doença renal crônica, como pessoas com hipertensão arterial, diabetes mellitus ou história familiar para DRC.

Exame Função Renal



Informações Técnicas

Analito detectado: Ureia e creatinina.
Método: Colorimetria.
Tipo de Amostra: Sangue total, soro ou plasma.
Tempo total até a liberação do laudo: 15 minutos
Para ureia
Correlação linear: 0,997
Para creatinina
Correlação linear: 0,998
Reg. Anvisa: 80583710024

Orientações para antes de fazer o exame

Não é necessário jejum.

Para realizar o exame de Função Renal Hilab é necessário que o paciente leve um documento oficial com foto.

Como interpretar o resultado do exame de Função Renal Hilab?

No laudo, os resultados obtidos no exame para Função Renal Hilab são liberados em mg/dL e são personalizados conforme o sexo do paciente.

Para mulheres, os valores para cada analito são:

Creatinina

< 1,1 mg/dL - Normal

> 1,1 mg/dL - Elevado

Ureia

< 43 mg/dL - Normal

> 43 mg/dL - Elevado

Para homens, os valores para cada analito são:

Creatinina

< 1,3 mg/dL - Normal

> 1,3 mg/dL - Elevado

Ureia

< 43 mg/dL - Normal

> 43 mg/dL - Elevado

Em todos os casos, os resultados devem ser interpretados por um médico, em conjunto com dados clínicos e exames complementares, caso necessário.

Perguntas frequentes sobre a Doença Renal Crônica

A doença renal crônica (DRC) é toda lesão que afeta os rins e persiste por três meses ou mais. Seu estágio “final” é mais conhecido como “insuficiência renal crônica”. Nesse último estágio, para manutenção da vida, é preciso fazer diálise ou transplante renal.

A detecção precoce é essencial para que a DRC seja prevenida. Normalmente, essa condição é silenciosa até chegar aos estágios mais avançados. A maioria dos pacientes somente procura atendimento quando apresenta uma ou mais complicações da doença ou comorbidades.

O diabetes mellitus é um conjunto de doenças caracterizado pelo aumento de glicose no sangue. Esse aumento causa dano a vários órgãos, incluindo os rins. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia o diabetes mellitus é uma das maiores causas de doença renal com necessidade de diálise. A nefropatia diabética se manifesta após vários anos depois de o paciente contrair o diabetes. A doença nos rins é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. O dano causado aos rins é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a prevenção da nefropatia diabética depende do bom controle da glicemia, principalmente nos primeiros 10 anos após o diagnóstico do DM, além do controle da pressão arterial, de adotar uma dieta sem excesso de proteína, em não fumar e controlar os níveis das gorduras do sangue. A pessoa com diabetes também deve ser orientada a não utilizar, sem acompanhamento médico, medicamentos que possam causar danos aos rins. Outro ponto importante é que sejam realizados exames de rotina para avaliar a presença de proteína na urina ou se o ritmo de filtração glomerular está em declínio ou não.

Referências bibliográficas

LUGON, Jocemir R. Doença Renal Crônica no Brasil: um problema de saúde pública. Braz. J. Nephrol., v. 31, n. 1 suppl. 1, p. 2-5, fev. 2009. Disponível em: https://bjnephrology.org/wp-content/uploads/2019/11/jbn_v31n1s1a02.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2021.

Senado. Doença renal crônica é epidêmica, diz Sociedade Brasileira de Nefrologia. Disponível em:https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/03/12/doenca-renal-cronica-e-epidemica-diz-sociedade-brasileira-de-nefrologia. Acesso em: 10 de maio de 2021.

Sociedade Brasileira de Nefrologia. Ebook: Biomarcadores na Nefrologia. Disponível em:https://arquivos.sbn.org.br/pdf/biomarcadores.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2021.

Sociedade Brasileira de Diabetes. Diabetes e Doença Renal Crônica. Disponível em:https://www.diabetes.org.br/publico/artigos-sobre-diabetes/59-diabetes-e-doenca-renal-cronica. Acesso em: 26 de maio de 2021.