Detecte a deficiência de vitamina D e receba o laudo em 25 minutos


Entenda como funciona o exame imunocromatográfico para avaliar se a pessoa está com insuficiência de vitamina D.

Insuficiência de vitamina D: uma condição comum na população

A vitamina D apresenta um papel essencial na saúde dos ossos. A deficiência de vitamina D (hipovitaminose D) interfere na saúde dos tecidos ósseo e muscular e, assim, aumenta o risco de quedas e fraturas, além de elevar os riscos de doenças como osteoporose e osteomalácia. Também existe uma forte associação entre a deficiência de vitamina D e o risco de doença cardiovascular, diabetes e síndrome metabólica.

  • Crianças com deficiência de vitamina D apresentam 2,4 vezes mais risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 1;
  • Baixos níveis de vitamina D estão associados com redução de mobilidade, piora na função muscular e um maior risco de quedas em idosos;
  • A hipovitaminose D é frequente em todo o mundo, podendo acometer até 90% das pessoas, dependendo da população estudada.
Glicemia

Como funciona o exame da Hilab?

O exame Hilab de Vitamina D é um imunoensaio cromatográfico rápido para a detecção semi-quantitativa da 25 hidroxivitamina D em amostras de sangue total, obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.

A reação da amostra é digitalizado e verificado por nossa inteligência artificial, antes de ser analisado por um profissional de saúde. O resultado é enviado por e-mail e SMS.*

*Verificar disponibilidade em farmácias e consultórios isolados

Quem deve realizar o exame de Vitamina D?

O grupo de risco para vitamina D inclui:

  • Idosos - acima de 60 anos;
  • Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes;
  • Gestantes e lactantes;
  • Osteoporose (primária e secundária);
  • Doenças osteometabólicas, tais como raquitismo, osteomalácia, hiperparatireoidismo;
  • Doença Renal Crônica;
  • Síndromes de má-absorção, como após cirurgia bariátrica, doença inflamatória intestinal, doença celíaca;
  • Medicações que possam interferir no metabolismo da vitamina D, tais como: glicocorticóides e anticonvulsivantes; antifúngicos, colestiramina, orlistat;
  • Neoplasias Malignas;
  • Sarcopenia;
  • Diabetes;
  • Indivíduos que não se expõem ao sol ou que tenham contraindicação à exposição solar*;
  • Obesidade*;
  • Indivíduos com pele escura*.

*Situações em que a dosagem está indicada mas não existem evidências para a manutenção de valores acima de 30 ng/ml.

Exame Glicemia



Informações Técnicas

Analito detectado: 25-hidroxi-vitamina D
Método: Imunocromatografia
Tipo de Amostra: Sangue total
Tempo total até a liberação do laudo: 25 minutos
Coeficiente de correlação: 98%
Reg. Anvisa: 80583710050

Orientações para antes de fazer o exame

  • Para realizar o exame Hilab de Vitamina D é necessário levar um documento oficial com foto.
  • Não é necessário estar em jejum.

Como interpretar o resultado do exame de Vitamina D?

Você receberá o laudo digital assinado do exame por e-mail e SMS.

Inferior a 20 ng/mL:

Seu resultado indica deficiência de vitamina D. Este é um exame de triagem e não tem a finalidade de diagnóstico. Leve este resultado ao seu médico, ele realizará uma avaliação clínica e poderá sugerir exames complementares.

Entre 20 e 70 ng/mL:

Seu resultado sugere sufuciência de vitamina D. Este é um exame de triagem e não tem a finalidade de diagnóstico. Leve este resultado ao seu médico.

Superior a 70 ng/mL:

Seu resultado níveis elevados. Niveis de vitamina D acima de 70 ng/mL acompanhados de sintomas como perda de apetite, náusea, vômito, desidratação, sede excessiva, fraqueza, urina aumentada, irritabilidade e hipertensão, podem indicar um quadro de hipervitaminose ou intoxicação por vitamina D. Consulte seu médico para orientações e indicações de testes complementares.

Atenção: este exame não substitui um diagnóstico médico e o laudo deve ser levado para avaliação.

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Perguntas frequentes sobre a insuficiência de vitamina D

A vitamina D é sintetizada na pele a partir da exposição à luz solar. Embora receba o nome de vitamina, ela é, na realidade, um pré-hormônio.

Existem várias formas químicas da vitamina D. As principais são a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol). A vitamina D3 é sintetizada na pele a partir do 7 dehidrocolesterol (7-DHC), que é o precursor do colesterol, por ação dos raios ultravioleta (UVB).

Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, as fontes de vitamina D alimentares são escassas. Os seres humanos dependem principalmente da produção cutânea catalisada pelos raios ultravioleta do sol.

A vitamina D é encontrada em alguns alimentos como:

  • Salmão
  • Sardinha
  • Fígado
  • Óleo de fígado de bacalhau.

A vitamina D é essencial para o equilíbrio funcional do organismo. Juntamente com o paratormônio (PTH), atuam como importantes reguladores da homeostase do cálcio e do fósforo e do metabolismo ósseo.

Ela participa da absorção intestinal do cálcio pelo intestino, está relacionada à função muscular e ativa e modula a síntese de PTH. Além disso, níveis adequados de vitamina D são importantes para a saúde cardiovascular.

Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao raquitismo e ao retardo do crescimento. Em adultos, a hipovitaminose D leva à osteomalácia (enfraquecimento dos ossos), ao hiperparatiroidismo secundário e, consequentemente, ao aumento da reabsorção óssea e perda da massa óssea. Desta forma, uma das manifestações da hipovitaminose D é a osteoporose.

A insuficiência desta vitamina também pode levar à fraqueza muscular, elevando o risco de fraturas ósseas. Além disso, estudos epidemiológicos recentes têm demonstrado uma forte associação entre a deficiência de vitamina D e o risco de doença cardiovascular, diabetes e síndrome metabólica.

A hipovitaminose D é a deficiência de vitamina D. Para evitar a doença é importante garantir uma exposição solar adequada. No entanto, o tempo de exposição necessária para a adequada síntese de vitamina D não é fácil de ser determinado. O nível de vitamina D sintetizado depende de uma série de fatores como a latitude em que a pessoa mora, a estação do ano, a cor da pele, os hábitos alimentares e de vestimenta.

Uma vez que a radiação UVB é um reconhecido fator carcinogênico, é comum que as pessoas evitem qualquer exposição ao sol e usem protetores solares. Por isso, você não deve dar orientações rigorosas ao paciente, como evitar o sol a qualquer horário.

A exposição solar deve ser suficiente para promover a síntese de vitamina D, porém sem colocar o indivíduo em risco para o desenvolvimento de câncer de pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) incentiva a exposição direta de áreas cobertas, como pernas, costas e barriga, por 5 a 10 minutos todos os dias, sem sobrecarregar áreas que já são expostas ao sol diariamente.

O excesso de suplementação de vitamina D pode causar danos nos rins e outros órgãos. Por isso, é importante consultar um médico, nutricionista ou farmacêutico. Ele poderá avaliar a dose adequada para a sua condição.

  • Prática de exercícios físicos ao ar livre;
  • Prática de sair de casa sem protetor solar, durante o dia;
  • Residir em cidades litorâneas e ensolaradas e em latitudes mais baixas;
  • Idade mais jovem;
  • Suplementação oral de vitamina D;
  • Estação do ano (primavera e verão).

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) rejeita o tratamento precoce para COVID-19 com qualquer medicação ou suplemento porque ainda não há estudos que comprovem a eficácia de tratamentos preventivos. Essa prática é fruto de desinformação e por isso não deve ser adotada.

Associada ou não a outros medicamentos, como zinco, ivermectina ou cloroquina, a vitamina D não impede a contaminação da COVID-19 e como vimos, a sua má administração pode causar efeitos colaterais.

Além de não haver comprovação científica, o tratamento precoce da COVID não segue a lógica de uma doença infecciosa. Ou seja, é diferente da diabetes tipo 2 ou hipertensão, doenças que realmente podem ser prevenidas com medicamentos, além de mudanças no estilo de vida. A única forma eficaz de produzir mecanismos de defesa que previnem os ataques do coronavírus é por meio da vacinação.

Referências bibliográficas

Choosing Wisely. Vitamin D tests When you need them—and when you don’t. Disponível em: http://www.choosingwisely.org/wp-content/uploads/2018/02/Vitamin-D-Tests-ASCP.pdf. Acesso em: 21 de janeiro de 2019.

FERREIRA, Carlos Eduardo dos Santos et. al. Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – Intervalos de Referência da Vitamina D – 25(OH)D. Atualização 2018.

MAEDA, Sergio Setsuo et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 58, n. 5, p. 411-433, July 2014.1

Sociedade Brasileira de Dermatologia. Comunicado oficial da SBD sobre câncer da pele, proteção solar e vitamina D. Disponível em: http://www.sbd.org.br/noticias/comunicado-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-sobre-cancer-da-pele-protecao-solar-e-vitamina-d/. Acesso em: 21 de janeiro de 2019.